
No marketing que vem!
Que empresas vão prosperar no futuro? Quais posturas e estratégias precisarão ser adotadas para conquistar os clientes e garantir o sucesso?
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O marketing nunca foi nem será estático. Ele responde ao fluxo de mudanças infindáveis que ocorre no mercado. A sociedade muda, as tecnologias se desenvolvem e os consumidores desenvolvem novos hábitos, costumes e exigências. E muitas vezes ele é o precursor, o provocador de alterações, o que ocorre através de suas ferramentas. Ele se adequa àquilo que muda, e tem força para mudar as coisas.
Antes, no tempo, bastava comunicar bem, atualmente é preciso buscar conexão, engajamento, e mais do que produtos, é preciso entregar experiências, e mais ainda, experiências que sejam marcantes, para atingir a alma dos clientes. É fundamental reconhecer essa realidade, para estar em fase com o mercado.
É preciso saber para onde devem caminhar as empresas, que caminhos elas devem escolher, e como trilhar essas novas estradas, que têm várias direções.
- O desafio das organizações é interpretar novos comportamentos dos clientes
- O desafio é superar as expectativas dos clientes e ver seus desejos futuros
A cada abrir e fechar de portas, a cada dia de esforço de vendas, de busca de fortalecimento da marca, deve-se pensar no futuro. Nada será como antes. Então, vem a pergunta: quem será a empresa amanhã? Que mentalidade deve ser adotada? Que ferramentas devem ter prioridade?
O bom CEO, ou CMO, não consegue mais dormir sem antes fazer esta reflexão. Estamos vivendo um momento em que, como nunca, o pensamento estratégico deve prevalecer. É um tempo que está a exigir decisões sérias, de longo alcance, e que envolve nada menos do que a defesa da existência da organização.
Há um paradoxo rondando pelas salas das diretorias. As organizações estão vivendo uma fase de inundação de dados. É questão elementar saber tratar as informações digitais, acompanhar a chegada e o desenvolvimento das inteligências artificiais, e enfatizar as análises preditivas. Esses meios são insubstituíveis para permitir conhecer o cliente, cada vez com mais profundidade, antecipar os seus comportamentos e adequar mensagens, diretas ou indiretas.
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As questões ambientais também estão a exigir reflexões e ações rápidas. As empresas vão precisar definir um propósito. Elas terão que dar uma contribuição à sociedade e ao meio ambiente.
Vejo aqui uma mudança nos conceitos de posicionamento, tão bem definido e explicado pelos autores Al Ries e Jack Trout, em décadas passadas. No seu propósito, o marketing vai ser cobrado por um alinhamento aos valores que muito importam ao consumidor moderno e o do futuro. Há uma busca por sustentabilidade, ética, inclusão, diversidade, impacto social, e outros.
Fiz um estudo sobre as Gerações, e enfatizei a Geração Beta, que são os que nasceram ou ainda vão nascer a partir deste 2025. Será uma geração de consumidores com uma realidade totalmente nova, com muitos tipos de comportamentos ainda desconhecidos, mesmo pelos especialistas, o que gerará uma forte revisão nas táticas de marketing das organizações.
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Vai ser um salto de um lado para o outro do rio, ou a virada do olhar para se buscar novos horizontes. Mas, pode haver uma travessia mais amena, e um olhar mais seguro. É preciso apenas, estudar os comportamentos, analisar as perspectivas mais prováveis, estar atento para as mudanças que ocorrem agora, para imaginar as que virão.
É necessário preparar mais do que investimentos, mas a mente gestora, dando a ela uma visão ainda mais holística, para que se possa perceber um mundo novo, que vai exigir adequações profundas, que precisam começar agora.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.