
Whindersson Nunes faz alerta sobre uso de drogas
Durante podcast, humorista refletiu sobre experiências com substâncias como maconha, ayahuasca e criticou o uso impulsivo em momentos de dor: “Droga é droga, até o remédio”
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Durante participação no podcast da psicóloga Pamela Magalhães, o humorista Whindersson Nunes, de 30 anos, surpreendeu os fãs ao compartilhar reflexões profundas sobre o uso de drogas — tanto no contexto espiritual quanto recreativo. Ao longo da conversa, transmitida nesta quarta-feira (30) no YouTube, ele ponderou sobre os limites entre expansão da consciência e o risco de dependência.
“A droga é um componente que existe e que as pessoas sabem o efeito. No geral, quando uma pessoa toma alguma coisa desavisada, vai ter uma coisa, mas como é um pouquinho de expansão da consciência, se você usasse para alguma coisa que te fizesse bem, ia ser melhor”, disse o humorista, que já falou publicamente sobre o uso de maconha.
Entre o sagrado e o perigoso
Em tom comparativo, Whindersson citou o uso tradicional da ayahuasca por povos indígenas, contrapondo com o LSD feito em laboratórios clandestinos. Segundo ele, o problema não está apenas na substância, mas na intenção e no contexto em que ela é consumida.
“Tem o DMT que é o que o indígena usa na ayahuasca. E tem o LSD que é a mesma propriedade, só que alguém cria em algum laboratório e fala assim: ‘Quem tomar essa p*rra aqui vai ter uma viagem cruel’ e aí algum desavisado vai parar no hospital, entendeu? Qual desses lados eu ia querer? O indígena, o xamã, a pessoa que vai me levar ao rito espiritual”, explicou.
Uso recreativo e normalização em meios sociais
O artista também falou sobre o uso recreativo da cocaína entre profissionais da arte e da medicina, revelando ter conhecimento de bastidores.
“Eu conheço o mundo das pessoas e quando as pessoas têm intimidade e acham que confiam em você, eu sei que muita gente faz isso, inclusive do meio da medicina, do meio artístico. Eles usam recreativamente, tranquilo e de boa”, revelou.
Quando a dor vira gatilho
Whindersson alertou para o perigo do uso de substâncias em momentos de dor emocional, o que pode desencadear vícios silenciosos.
“O problema é: morreu o meu gato. E aí corre para droga para poder amenizar aquilo. E aí quando você entra nessa é difícil sair”, apontou. O humorista ainda ampliou a discussão para o uso de medicamentos.
“Droga é droga. Remédio é droga. Tomou remédio pra dormir, aí não tem o mesmo efeito, vai tomar dois. Aí não tem mais, vai tomar três. Você está se drogando”, concluiu.
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