
Tati Machado fala sobre a perda do filho em rede nacional: “Sorrir é lembrar”
Apresentadora compartilha momentos de dor e superação no “Fantástico”, após perder o bebê na reta final da gestação
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Em um depoimento emocionante, a apresentadora Tati Machado falou pela primeira vez em rede nacional sobre a perda de seu filho Rael, ainda no oitavo mês de gestação. A entrevista, concedida ao programa “Fantástico”, da TV Globo, vai ao ar neste domingo (27/7), conduzida pela jornalista Renata Capucci. Com sensibilidade, Tati abriu as portas de sua casa e do coração para compartilhar a experiência de um dos momentos mais difíceis de sua vida. “Acho que sorrir não é esquecer. Pelo contrário, sorrir é lembrar”, disse ela, em uma fala que sintetiza seu esforço de encontrar afeto mesmo em meio à dor.
O que aconteceu nos dias que antecederam a perda?
Tati estava com 33 semanas de gestação quando começou a estranhar o silêncio do próprio corpo — mais precisamente, a ausência dos movimentos do bebê. A preocupação a levou até a maternidade, onde recebeu a triste confirmação da perda gestacional. A notícia foi divulgada por ela mesma nas redes sociais no dia 13 de maio, onde também agradeceu as mensagens de apoio que vinha recebendo desde então. A comoção foi imediata, e Tati optou por se afastar da televisão para viver seu luto em privacidade.
Como o casal tem lidado com a perda?
Rael seria o primeiro filho de Tati Machado com o fotógrafo Bruno Monteiro. O casal, que sempre compartilhou momentos de cumplicidade nas redes, optou por viajar após o ocorrido como uma forma de ressignificar a dor. Eles passaram por lugares de natureza intensa, como a Amazônia e Ushuaia, no extremo sul da Argentina — uma tentativa de respirar novos ares, se reconectar e encontrar espaço para o silêncio e o acolhimento mútuo.
Por que falar publicamente sobre isso agora?
Tati explicou que decidiu tornar pública sua história não apenas para honrar a memória do filho, mas também para acolher outras mulheres que enfrentam perdas semelhantes e muitas vezes sofrem em silêncio. O tema ainda é cercado de tabus e, segundo ela, precisa ser tratado com mais empatia e visibilidade. “É um tipo de dor que não tem nome, mas precisa ser reconhecida”, comentou.
O que a entrevista promete revelar além da dor?
Mais do que relatar o luto, Tati também fala sobre força, amor e o reencontro com a própria alegria. Ao escolher o “Fantástico” como palco para esse relato tão pessoal, ela transforma sua vivência em uma ponte de solidariedade com tantas outras mães. “Sorrir é lembrar”, repete, como uma forma de manter viva a conexão com o filho que não chegou a conhecer fora do ventre, mas que permanece presente em sua memória e no amor que nunca deixou de existir.
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