Pablo Oliveira
Pablo Oliveira
Pablo Oliveira é jornalista e iniciou sua carreira como assessor de imprensa, atuando com artistas e projetos culturais. Durante a pandemia, migrou para o jornalismo de entretenimento, assinando colunas nos portais UOL e IG Gente. Atualmente, é colunista
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Apagão de grandes proporções paralisa Espanha e Portugal e provoca caos nas cidades

Falta de energia afetou transportes, hospitais, comunicação e causou fechamento de serviços públicos nos dois países

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Um blecaute de grandes proporções deixou a maior parte da Espanha e de Portugal no escuro nesta segunda-feira (28), paralisando trens, metrôs, voos e afetando gravemente o sistema de saúde e a indústria. As capitais, Madri e Lisboa, registraram também falhas generalizadas nos sinais de celular. A Rede Elétrica da Espanha informou que as causas da queda de energia ainda estão sendo analisadas, e garantiu que todos os recursos disponíveis estão sendo mobilizados para restabelecer o serviço.

O apagão teve início por volta das 7h no horário de Brasília (11h em Lisboa e 12h em Madri). Escritórios e repartições públicas foram fechados, e o trânsito se tornou caótico com os semáforos inoperantes. Imagens da televisão espanhola mostraram estações de metrô sendo esvaziadas e trens parados na capital espanhola. O ministro dos Transportes da Espanha, Óscar Puente, afirmou que o serviço ferroviário não deverá ser retomado ainda nesta segunda-feira, mesmo com a energia gradualmente voltando.

Em Barcelona, moradores enfrentaram filas para comprar rádios movidos a pilha, enquanto civis improvisavam o controle do tráfego em grandes avenidas. Em Madri, o Parlamento foi fechado, e o torneio Madrid Open de tênis teve suas partidas suspensas. Hospitais, serviços de emergência e postos de combustível acionaram geradores de energia para manter atividades mínimas.

Portugal mergulhou no caos: falta de água e filas nas ruas

Em Portugal, a situação agravou-se com a interrupção do abastecimento de água. Em Lisboa e em outras cidades, moradores foram vistos formando filas em bicas e fontes públicas para conseguir encher garrafas e baldes. Postos de gasolina também pararam de funcionar, e a polícia foi mobilizada para orientar o trânsito em meio ao apagão. Com cerca de 60 milhões de habitantes somados, Espanha e Portugal entraram em estado de alerta.

Confira Vídeo

O que causou o apagão?

Logo após o blecaute, o Instituto Nacional de Cibersegurança da Espanha (Incibe) iniciou uma investigação para apurar se um possível ataque cibernético estaria por trás do colapso energético. A hipótese de um ciberataque russo chegou a ser levantada nas redes sociais e por autoridades, como o ministro Adjunto de Portugal, Manuel Castro Almeida. Contudo, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a vice-presidente sênior da Comissão Europeia, Teresa Ribera, negaram qualquer indício de ataque deliberado. Apesar disso, o Conselho de Segurança Nacional da Espanha foi convocado para discutir a crise.

O incidente, descrito como um dos maiores apagões já registrados na Península Ibérica, reacende o debate sobre a vulnerabilidade das redes elétricas europeias e a necessidade de estratégias mais robustas de cibersegurança.

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