Minas não tem pré-candidatos ao governo; só recall
O placar apresentado exibe a liderança do senador Cleitinho (Republicanos), deixando Mateus Simões (Novo) e o senador Rodrigo Pacheco, pouco competitivos
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Os números das primeiras pesquisas ainda não mostraram nada sobre a futura disputa para governador de Minas em 2026. Todos podem ser; muitos não serão. O placar apresentado exibiu a liderança do senador Cleitinho (Republicanos), deixando o vice-governador Mateus Simões (Novo) e o senador por Minas, Rodrigo Pacheco, em posições pouco competitivas. Para uns, Cleitinho estaria eleito; Simões e Pacheco não teriam chances e outros temem resultados vexatórios, do tipo “manchar a biografia”.
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Na política, o apressado come cru. Tudo somado, o que se viu são recalls (lembranças) de eleições passadas. Cleitinho foi eleito pelo PSC com mais de 4 milhões de votos, em 2022, e continua ativo nas redes sociais, onde é seguido por mais de 2 milhões.
O impulso dado a Pacheco por Lula não faz dele pré-candidato nem do presidente um cabo eleitoral. Simões, ao contrário, é pré-candidato e trabalha 24 horas para ser candidato, de preferência à reeleição, mas está buscando partido, ou aliança partidária, que lhe dê as condições eleitorais. Na Assembleia Legislativa, ele poderá perder aliados de peso em favor do adversário.
O PL bolsonarista está deixando a base de apoio do governador Zema, para ficar independente do partido Novo. E mais, quer atrair para si o Republicanos de Cleitinho e montar outro bloco parlamentar. Os sinais são de que o apoio ao governo não seria automático nas pautas administrativas e que, no ano que vem, poderiam marchar com Cleitinho, vinculando projeto estadual com o nacional.
Lula vai esperar Pacheco
Pela segunda vez consecutiva, o presidente Lula voltou, nesta quarta, a “lançar” Pacheco como seu candidato a governador no ano que vem, mas ainda não sabe se ele quer. É fácil lançar alguém a um cargo que esteja ocupado por adversário e numa disputa daqui a dois anos, mais difícil é definir se ele vai ser ministro, agora, ou não.
O presidente pôs a reforma ministerial em fervura e, agora, terá que baixar a temperatura diante do estresse provocado entre aliados que temem perder espaço.
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Lula não deixou claro, até porque não pode errar na composição partidária do governo, que, segundo o novo ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, está no 2º tempo. No mês passado, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disparou a falar mal do governo, especialmente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por causa disso. Nesta semana, foi o PSB do vice e ministro Geraldo Alckmin que deu trombadas com o MDB.
Se Pacheco entrar no governo, e isso será inevitável, o fará pela cota pessoal do presidente e não pela cota de seu partido nem pela regional. Lula deixou claro que não vai tirar o mineiro Alexandre Silveira, das Minas e Energia, para alojar o ex-presidente do Senado. Vai aguardar Pacheco voltar de férias e decidirem, juntos, o futuro de ambos.
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