Henrique Borges, CEO do grupo Somos Young -  (crédito: Divulgação)

Henrique Borges, CEO do grupo Somos Young

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A Somos Young, startup mineira e um dos maiores conglomerados de captação, atendimento, crédito e cobrança para ensino superior, mira a expansão internacional. A empresa adquiriu recentemente a Cobrafix, empresa familiar com quase 50 anos de história, por R$ 70 milhões.

 

A estratégia de comprar a Cobrafix não foi apenas para ampliar a carteira de cobrança, mas para ofertar crédito para as instituições por meio de mensalidade garantida, capital de giro, tendo o recebível do aluno como garantia. Isso faz com que a Somos Young seja uma edtech que, aos poucos, tem se tornado uma fintech.

 

Sobre a expansão internacional da companhia, Henrique Borges segue em visita ao Uruguai, a que foi convidado para apresentar cases e soluções tanto para o mercado educacional do país quanto para o Clube Atlético Peñarol. Uma das expertises da marca também está vinculada ao atendimento de sócio-torcedores. No Brasil, Cruzeiro e Maringá fazem parte do casting da empresa; nomes como Vasco da Gama e Bahia também já foram parceiros. Na agenda internacional estão ainda Colômbia, Portugal e Turquia.

 

Henrique Borges, CEO da Somos Young, explica o que motivou a viagem. “Recebemos o convite para apresentar a Young para a Federação Uruguaia, para o presidente e também para o Peñarol. Existem boas possibilidades mas nada concreto ainda, estamos com uma agenda internacional, existe o interesse em montar uma operação no país, mas requer estudos e tratativas. Dia 1º de abril, seguimos para o México para apresentações e reuniões tanto no segmento de educação quanto para o esporte”.

 

Com um crescimento acelerado, a Young tem uma receita prevista de R$ 112 milhões em 2024. No ano passado, a empresa faturou R$ 32 milhões. Só no 1T24, já se encaminharam, em contratos, algo em torno de R$ 74 milhões.

 

“Estamos sendo muito assediados por grandes ecossistemas educacionais que querem adquirir a empresa e em breve vamos anunciar a venda de 10% da operação para um banco que vai entrar com a parte de BaaS (Bank as a Service)”, explica Henrique Borges. A empresa possui uma verticalização muito forte na educação, devido ao crescimento no setor, mas o mercado de futebol hoje já representa uma fatia de 7% do faturamento. Além disso, hospitais já procuram a empresa para implantar sistema parecido de jornada e relacionamento.

 

A Somos Young já atraiu quatro gestoras, numa captação de cerca de R$ 400 milhões, a maior parte disso via FIDC.