Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com passagem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
Em Minas

Força da construção civil em Minas e na capital

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Duas pesquisas recentes mostram a força da construção civil mineira na região Sudeste, com papel de destaque para Belo Horizonte. No levantamento “Cenário econômico nacional e a construção civil – Desempenho e perspectivas Região Sudeste, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Sinduscon e o Sesi, Minas Gerias aparece como o segundo maior estado no Sudeste, atrás apenas de São Paulo. Minas conta com 41.258 empresas na construção civil, contra 58.702 estabelecimentos do setor em Sao Paulo. Além disso, a construção civil em Minas responde por 12,2% do PIB nacional da Construção, novamente atrás de São Paulo, que representa 26,2% da geração de riqueza do setor. De janeiro a julho deste ano, o setor da construção civil mineiro gerou 20.703 postos de trabalho, sendo superado por São Paulo na Região Sudeste, onde foram abertas 40.813 vagas de emprego, segundo dados do Caged. Os números colocam ainda Belo Horizonte (10.133) em segundo lugar, atrás da capital paulista (19.535), em todo o país na geração de empregos este ano. Outra pesquisa, da CMI/Secovi-MG mostra que Belo Horizonte registrou 3,7 mil transações de venda de imóveis entre junho e julho deste ano, gerando um movimento de R$ 3,06 bilhões. O valor médio por unidade foi de aproximadamente R$ 819 mil, número que foi impulsionado por negociações pontuais de altíssimo valor. “A análise evidencia que Belo Horizonte tem espaço tanto para quem busca imóveis de médio padrão, quanto para os segmentos de alto valor agregado, o que reforça a maturidade e a solidez do mercado da capital”, avalia a presidente da CMI/Secovi, Cássia Ximenes.

R$ 160,6 milhões

Foi o investimento da Gasmig no primeiro semestre deste ano, com destaque para a expansão do mercado urbano e as obras do projeto do ramal Centro-oeste

 

Empreendimento

Com Valor Geral de Vendas esperado de R$ 130 milhões, o Aldea Pernambuco, empreendimento da Construtora Sudoeste está inovando e abriu o projeto para a tokenização, o que permitirá a um investidor adquirir 10% de uma unidade, ou em grupos de até 10 pessoas por unidade, com todas as frações registradas em cartório. “O empreendimento foi pensado de forma estratégica, com foco em inovação e na criação de novas oportunidades de negócios. Será um avanço importante no mercado imobiliário. A expectativa com o fracionamento e a tokenização é democratizar o acesso, permitindo que mais pessoas possam investir em ativos de forma segura, transparente e simplificada. Nosso objetivo é ampliar a liquidez, reduzir barreiras de entrada e aproximar investidores de diferentesperfis”, afirma Danilo Dias, diretor-executivo da construtora. O Aldea Pernambuco contará com studios e apartamentos de 1, 2 e 3 quartos, com metragens de 33 metros quadrados a 109,70 metros quadrados;

 

Transição energética.

 

Plataforma Interativa de Descarbonização (PID), uma ferramenta digital que mapeia regiões e setores com potencial para cadeias produtivas limpas, destaca o potencial de Minas Gerais se transformar em um dos principais centros de produção industrial de baixo carbono no Brasil. Desenvolvida pelo Instituto E+ Transição Energética, em parceria com o Net Zero Industrial Policy Lab da Universidade Johns Hopkins, a PID destaca o estado tanto em termos de indústrias que poderiam ser descarbonizadas como pela oferta de energia limpa. “A oferta de energéticos renováveis combinada à presença significativa de indústrias com alto potencial de adoção desse vetor energético torna o estado uma opção estratégica para a transição energética na indústria brasileira”, explica Marina Almeida, especialista do Instituto E+ Transição Energética e uma das responsáveis pela plataforma.

 

 

“A combinação de inovação, tecnologia e foco em resultados posiciona a companhia como uma das mais avançadas do país no combate às perdas de água, um dos maiores desafios do setor de saneamento”

Fernando Passalio,
presidente da Copasa

 

Na saúde

Com a expectativa de gerar negócios da ordem de R$ 450 milhões, a Expo-Hospital Brasil 2025 vai ocorrer na próxima semana, entre 23 e 25, no Expominas. A expectativa é de que o evento registre crescimento de 30% no número de revendedores em relação ao ano anterior. De acordo com os organizadores, o evento da área de saúde vai reunir fabricantes, distribuidores, gestores hospitalares, engenheiros clínicos, médicos, enfermeiros e outros profissionais responsáveis pelas decisões de compras. Com palestra e roda de negócios, a Expo-Hospital vai receber expositores nacionais e internacionais, que vão apresentar soluções em gestão hospitalar, equipamentos médicos, insumos e tecnologias inovadoras para instituições de saúde.


Seguro

Braço financeiro do Sistema Unimed, a Seguros Unimed registrou faturamento acima dos R$ 130 milhões em Minas Gerais entre junho de 2024 e 2025. Com isso, a seguradora fortaleceu sua presença no estado nos segmentos odontológico, vida e ramos elementares. O valor representa um crescimento de 6% nas três modalidades em Minas. Com mais de um milhão de clientes atendidos no estado, a Seguro Unimed diz que o destaque foi registrado no segmento de ramos elementares, que engloba os seguros residencial, empresarial e de responsabilidade civil, com crescimento de 11% e receita de R$ 14,9 milhões. “O seguro de vida, que atingiu R$ 82,3 milhões em faturamento, teve alta de 5% no período. Já no segmento odontológico, a seguradora registrou mais de R$35 milhões, o que corresponde a um crescimento de 5%”, diz nota da empresa.

 

Banco “na mão”

 

Nos primeiros sete meses deste ano, mais 58 municípios mineiros passaram a contar com o Atmo, equipamento que torna o Banco24horas compacto. O dispositivo permite sua instalação nos caixas dos comércios em regiões com pouca infraestrutura bancária disponível, o que permite à população realizar operações financeiras, como saques, retirada de benefícios sociais, consulta de saldos e extratos e pagamentos de títulos e contas de serviços e de cartão de crédito. “O Banco24Horas está trazendo para essas cidades mineiras o que há de mais moderno e prático para estimular e agilizar a inclusão financeira e a movimentação da economia local. Com isso, essas pessoas têm acesso a múltiplos serviços em um único ponto, reduzindo deslocamentos e promovendo o fortalecimento da autonomia das comunidades”, diz Rodrigo Maranini, Gerente de Produto e Canais de Distribuição da Tecban.

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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