Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com passagem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
NEGÓCIOS EM MINAS

Liberação de crédito do BNDES para Minas chega a R$ 8 bi no semestre

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De janeiro a junho deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou
R$ 8 bilhões em crédito para projetos em Minas Gerais, o que representa um crescimento de 35% em relação ao aprovado em igual período de 2024. O valor corresponde a 20,5% do total de
R$ 39 bilhões concedidos pelo banco de desenvolvimento a projetos na Região Sudeste. Segundo o BNDES, do total de recursos liberados para Minas neste primeiro semestre, R$ 7,3 bilhões foram destinados para a EcoRioMinas investir em três rodovias federais que ligam Minas ao Rio de Janeiro. O banco está financiando ainda um parque de usinas foltovoltaicas em Arinos, no valor de
R$ 1 bilhão. “Ao ampliar o volume de crédito aprovado para Minas Gerais, o BNDES está alavancando negócios de pequenas e grandes empresas, transformando a indústria e a agropecuária, cada vez mais inovadora e sustentável, e ampliando os investimentos em infraestrutura. Neste semestre, o BNDES aprovou um dos maiores financiamentos para infraestrutura de transporte no estado”, diz o presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante. Segundo o BNDES, os recursos aprovados para Minas este ano beneficiaram todos os setores, com destaque para o aumento de 175% no volume de crédito para a infraestrutura na comparação com o primeiro semestre de 2024. Segundo balanço divulgado pelo banco, em todo o país o volume de crédito aprovado chegou a R$ 72,8 bilhões no 1º semestre do ano.

 

Logística

 

Minas Gerais se consolidou como segundo maior mercado do país para condomínios e galpões industriais e logísticos, segundo análise da Newmark, empresa de consultoria e serviços imobiliários. No primeiro semestre deste ano, foram entregues 927 mil metros quadrados em novos empreendimentos, totalizando 1,3 milhão de metros quadrados no acumulado do ano. Outro sinal da demanda aquecida no estado foi o fato de a taxa de vacância ter caído de 8% para 7,5%. “Minas Gerais se firma como um dos polos mais dinâmicos do mercado de condomínios industriais e logísticos no Brasil. Em apenas dois anos, o estado saltou de menos de 3 para quase 4 milhões de metros quadrados, assumindo a 2ª posição nacional em estoque. A vacância em queda reflete a alta demanda, impulsionada pelo e-commerce e operações logísticas”, afirma Mariana Hanania, líder de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark.

 

 

Divulgação/Agência Petrobras de Notícias – 1/1/03

Fonte arrecadadora

 

Minas Gerais recebeu mais de R$ 7,274 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da Petrobras no primeiro semestre de 2025, sendo o segundo estado brasileiro na arrecadação do tributo pela estatal. O valor representa 17,6% de toda a arrecadação do ICMS no estado. Nos seis primeiros meses do ano, a Petrobras pagou R$ 131,7 bilhões aos cofres públicos em tributos e participações governamentais (PGOV). Desse total, R$ 53,6 bilhões foram de tributos estaduais, representando cerca de 12% do valor arrecadado pelos estados. Foram recolhidos ainda R$ 31,8 bilhões em PGOV destinados à União, que repassa parte desse valor aos estados e municípios conforme legislação em vigor.

 

 

Saldo positivo

 

Apesar do desaquecimento da economia no último trimestre, Minas Gerais fechou os primeiros seis meses deste ano com manutenção do saldo positivo entre empresas abertas e encerradas. De janeiro a junho foram abertas 286.923 empresas contra 168.053 que deram baixa, com saldo positivo de 118.870 empresas, o que representa um crescimento de 30,86% em relação ao período anterior. Já o número de empresas encerradas teve crescimento de 17,3% em relação ao primeiro semestre do ano
passado. “A alta nos fechamentos mostra que abrir empresa é apenas o primeiro passo. Muitos empreendedores ainda enfrentam dificuldades no planejamento, na gestão, no acesso a crédito, na adaptação ao mercado e na inovação. Por isso é importante que os donos de negócios busquem apoio qualificado nessa jornada empreendedora”, explica a analista do Sebrae Minas Juliana
Viana Martins.

 

No Triângulo

 

Consolidada no Centro-Oeste, a JMD Hamoa Urbanismo vai investir R$ 200 milhões na implantação de um condomínio residencial horizontal em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Segundo a empresa, o Hamoa Uberlândia ocupará uma área de 636 mil metros quadrados, incluindo 93 mil metros quadrados de área verde, 62 mil metros quadrados dedicados às áreas sociais e de lazer e 495 lotes residenciais com áreas entre 400 e 1.570 metros quadrados.

 

TSEA energia
TSEA energia TSEA/Divulgação

 

Expansão industrial

 

Com investimentos previstos de R$ 700 milhões, a TSEA energia prepara a expansão da sua capacidade produtiva de transformadores de potência para atender à crescente demanda no Brasil e no exterior. A expectativa é de que o empreendimento gere 800 vagas de emprego, entre diretos e indiretos. “É uma resposta concreta às transformações do setor e às expectativas dos nossos clientes. Estamos investindo em tecnologia, em pessoas e em estrutura para garantir que a TSEA continue sendo uma referência”, observa Rafael Porteiro, diretor de Marketing da TSEA energia.

 

 

Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas
Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas Edésio Ferreira/EM/D.A – 20/8/25

 

“O Fampe é um instrumento de transformação social e econômica, capaz de gerar emprego, renda e oportunidades. E o Sebrae Minas tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, viabilizando o acesso ao crédito junto às instituições financeiras, mas, principalmente, garantindo que ele seja bem utilizado”

 

Marcelo de Souza e Silva


Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas

 

R$ 10 bilhões

 

Foi o marco superado pela Samarco, em 14 de agosto, em relação aos valores desembolsados no âmbito do Novo Acordo do Rio Doce. Do total, R$ 6,2 bi foram para o Programa Indenizatório Definitivo

 

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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