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Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com passagem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
NEGÓCIOS EM MINAS

Otimismo marca o ano no mercado de loteamentos

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Com a expectativa de ter fechado o balanço de 2024 com Valor Geral de Vendas próximo a R$ 3 bilhões, que vai representar um crescimento de 25% em relação a 2023, o mercado de loteamentos espera continuar crescendo embalado pelos números do terceiro trimestre do ano passado. Entre julho e setembro do ano passado, foram lançados 938 loteamentos fechados em Minas Gerais, com aumento de 316,9% sobre os 225 lotes no terceiro trimestre de 2023. “Os resultados mostram que o mercado de loteamentos em Minas tem uma forte demanda reprimida, com a intenção de compra alcançando 48%, o melhor patamar histórico já registrado”, afirma Flávio Guerra, presidente da Associação das Empresas de Loteamento Urbano de Minas Gerais (Alelo-MG). As melhores projeções são para lotes em condomínios fechados, onde houve valorização.  O metro quadrado passou de R$ 650 no terceiro trimestre de 2023 para R$ 720 em igual período do ano passado, com valorização de quase 11%. De acordo com a Alelo, “quase 60% do estoque de lotes em condomínios fechados em Minas Gerais têm preço superior a R$ 300 mil, sendo que quase 32% destes têm o preço do metro quadrado superior a R$ 1.000,00”.

Galpões em alta

Minas Gerais se consolidou como o terceiro maior mercado do país para locação de galpões em unidades. E registrou o maior crescimento percentual de aumento do número de locações e renovações em condomínios e de galpões logísticos no último trimestre de 2024, de acordo com levantamento prévio da consultoria Newmark. Segundo a consultoria, até o momento, considerando as prévias das transações de locação de setembro a dezembro, a absorção bruta de locações e renovações desses galpões logísticos somou 757 mil metros quadrados, com o acumulado do ano chegando a 4,5 milhões de metros quadrados. Segundo a Newmark, São Paulo concentrou 63% desse movimento, enquanto o Rio de Janeiro representou 16% e Minas Gerais, 7%.

Alimento funcional

A Central Nutrition, fabricante de suplementos funcionais integrativos, vai investir R$ 30 milhões para expandir sua fábrica em Caratinga, no Vale do Rio Doce. Os aportes vão ampliar a capacidade de produção da unidade, com modernização dos equipamentos, tecnologia de produção e capacitação de pessoas. Com isso, a empresa, que faturou R$ 50 milhões no ano passado projeta fechar este ano com faturamento próximo a R$ 100 milhões. Repetirá o desempenho do ano passado, quando o faturamento registrou crescimento de 60% em relação a 2023. Renildo Flores (foto), CEO da Central Nutrition, explica que o investimento partiu de um projeto-piloto desenvolvido em Belo Horizonte, de suporte técnico presencial com visitação a profissionais de saúde. “Há planos de expandir essa abordagem para outras capitais e regiões do país”, informa Renildo, destacando que a iniciativa em BH representou um crescimento expressivo nas vendas.

US$ 41,8 bilhões

foi o valor das exportações de Minas Gerais no ano passado, com alta de 4,1% sobre 2023. O estado respondeu por 12% das vendas externas do país em 2024

Farmácia do futuro

A mineira Cimed está investindo R$ 30 milhões para realização da maior reunião do mercado no país entre 21 e 23 de fevereiro, em São Paulo. O evento, em sua terceira edição, vai ocorrer no São Paulo Expô, que está recebendo os investimentos para apresentar o futuro do varejo farmacêutico. A expectativa é de que o evento receba mais de 40 mil pessoas nos três dias. Com uma estrutura de 34 mil metros quadrados em três pavilhões, o summit da Cimed terá lançamento de produtos e apresentação de tendências futuras do segmento, como a “farmácia do futuro”, além de experiências imersivas. “Queremos realizar o maior summit farmacêutico do mundo. Vamos reproduzir o mundo da Cimed, com três dias de muito conteúdo e geração de negócios”, afirma o CEO da Cimed, João Adibe.

Para a mineração

Representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Agência Nacional de Mineração (ANM) estarão em Nova Lima entre terça-feira e sexta-feira para iniciar o projeto de modernização de processos administrativos e normativos da agência de mineração. A intenção é revisar o otimizar os macroprocessos críticos da ANM, para uma gestão mais ágil e simplificada de forma a dar respostas mais rápidas ao setor produtivo. Um total de 230 normas e procedimentos administrativos da ANM serão analisados e refeitos: 135 resoluções, 15 portarias e 80 processos. Para esse redesenho de fluxos, a ABDI e a ANM contarão com o apoio da Fundação Dom Cabral. Segundo a ABDI, estão sendo investidos R$ 10,28 milhões na modernização administrativa da ANM e em um projeto com foco na implantação de soluções em inteligência artificial na agência.

Loja nova

Com nova identidade e visual inspirado na cultura italiana, a Casa Bauducco inaugurou sua primeira unidade em Extrema, no Sul de Minas Gerais. Localizada ao lado da Bauducco, o empreendimento terá como foco atender aos consumidores que desejam comprar os produtos ou degustá-los no local, oferecendo ainda produtos de empório.  “A marca buscou referências culturais diretamente em Turim, na Itália, cidade natal do nosso fundador, Carlo Bauducco. A primeira loja repaginada foi a do Shopping Eldorado, em São Paulo. Hoje, já temos mais de 15 unidades com a nova identidade, incluindo a de Extrema”, informou Denise Imamura, gerente- executiva de Marketing da Casa Bauducco,
“O rebranding tem impulsionado um aumento nas vendas, estimado entre 20% e 25%, como demonstrado pela primeira loja repaginada, que registrou um crescimento de 25% no faturamento após a reformulação”, diz a executiva. Em Minas Gerais, a Casa Bauducco já está presente com pontos em Belo Horizonte, Uberlândia e Uberaba”, completou.

“A Fiemg reforça a necessidade de regulamentação rigorosa e fiel do texto sancionado, para evitar distorções via decretos que possam comprometer a segurança jurídica e a competitividade da indústria nacional”

Flávio Roscoe, Presidente da Fiemg, sobre a sanção da reforma tributária

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