Jaeci Carvalho
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Se Neymar for para a Copa será uma vergonha

Até hoje, Ancelotti não o convocou, e nem poderia, pois ele quase não entra em campo, tem péssima condição física e não tem mais a bola que tinha no passado

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Egoísta, “dono da verdade”, um cara que gosta de humilhar seus companheiros de clube, árbitros e quem tente enfrentá-lo. No jogo contra o Flamengo, domingo, no Maracanã, quando esteve apenas em campo, sem fazer absolutamente nada, xingou o árbitro, disse em entrevista, no intervalo, que nem sabia quem ele era, seu nome, e que ele “não admitia conversa”. Brigou com seu zagueiro, dizendo que era para ele estar na jogada em que resultou um gol do rubro-negro, e ao ser substituído pelo técnico Vojvoda, saiu reclamando, perguntando se era ele mesmo quem deveria sair, indo para o vestiário direto. É esse cara que vocês querem ver na Seleção Brasileira e na Copa do Mundo? Se for, é melhor desistirmos, pois essa “laranja podre” vai contaminar o grupo, que já é fraco, limitado, mas que pelo menos tem jogadores dispostos a melhorar e representar o país do jeito que esperamos.

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Não há como negar que Neymar teve uma qualidade técnica superior, que foi realmente um craque, no começo da carreira, mas, optou, como é sabido, pelas baladas, colunas sociais, mídias sociais e festas, além das duas contusões graves que sofreu. No PSG foi mandado embora pelo técnico, Luis Enrique, com quem havia sido campeão da Champions League, em 2015, no Barcelona, com Messi, Iniesta, Xavi e Luis Suárez. No PSG, não foi protagonista de nada, e, em 6 anos, jogou apenas 170 partidas. Na Arábia Saudita, sete jogos e R$ 1 bilhão na conta, até que Jorge Jesus chegou e o mandou embora, dizendo que ele não está em nível competitivo. De volta ao Brasil, restou-lhe o Santos, onde manda e desmanda, segundo notícias, com a intenção de comprar o clube. Está perto de cair para a Segundona e Neymar terá mais esse dissabor em seu currículo.

Até hoje, Carlo Ancelotti não o convocou, e nem poderia, pois Neymar quase não entra em campo, tem péssima condição física e não tem mais a bola que tinha no passado. Aos 34 anos, é apenas uma lembrança do seu belo começo, quando levou o Santos ao tri da Libertadores. Sei que há na CBF um movimento para que ele esteja na Copa, pois o presidente da entidade vive tirando fotos com os jogadores, como se fosse esse seu papel. Por isso, é considerado apenas um cumpridor de ordens, sem ter voz ativa para uma decisão. A entidade, segundo denúncia da Folha, é comandada por políticos e gente graúda. Se o Brasil levar mesmo Neymar para o Mundial de 2026 será um desrespeito com jogadores que atuam em alto nível no Brasil e no exterior. Pelo discurso de Ancelotti, ele está apenas esperando uma sequência do jogador, para chamá-lo, pois disse que Neymar não precisa ser testado. Concordo com ele: não precisa ser testado, nem convocado, pois não acrescenta mais nada ao nosso time. Neymar é um ex-jogador, quase em atividade, já que joga muito pouco”.

Torço para o Santos cair, para que esse jogador encerre sua carreira da forma que merece: fracassando. Renê Simões avisou em 2011 que “estávamos criando um monstro”. A previsão se confirmou. Neymar abriu mão de ser um grande jogador, pelas farras, Sapucaí, festas na pandemia, lembram-se? e outras coisas mais. Nunca foi um atleta de verdade e querer iludir o povo brasileiro de que ele pode ser a solução para um possível hexa, é demais! Não vamos ganhar a Copa do Mundo com Ancelotti, com o “papa” ou com qualquer que esteja no comando. A safra é ruim, os jogadores não têm o comprometimento de outrora, e, dessa forma, não vejo a menor chance de uma conquista. Pobre futebol brasileiro, maltratado dentro e fora de campo, com o que há de pior, inclusive a CBF, entidade desmoralizada e que caiu no descrédito popular. Em cada 10 brasileiros, nove não querem mais saber da seleção, exceto os “pachecões”, que irão ao Mundial, mas para se divertir do que por acreditar no time canarinho.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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