
A Conmebol quer um argentino na final?
Mesmo sendo os atuais campeões do mundo, os argentinos estão mal das pernas, com futebol bem pobre, haja vista a fragilidade de River e Boca
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São quatro argentinos, três brasileiros e um equatoriano na disputa de vagas para as semifinais da Libertadores, e parece que a Conmebol quer mesmo uma ou duas equipes argentinas na final, haja vista que os brasileiros têm dominado a competição nos últimos tempos. No passado, quando nem exame antidoping havia, os “hermanos” ganhavam quase todas as Libertadores. Há acusações de que os jogadores tomavam a chamada “bolinha”, se dopando para produzir mais. A arbitragem sempre foi tendenciosa para o lado deles. Mesmo sendo os atuais campeões do mundo, os argentinos estão mal das pernas, com futebol bem pobre, haja vista a fragilidade de River e Boca, tradicionais equipes. Se não dá na bola, o “apito amigo” entra em ação, e foi isso o que vimos no jogo Flamengo 2 x 1 Estudiantes, quinta-feira, no Maracanã. O atacante Plata, do Flamengo, levou um bico na perna e o árbitro colombiano expulsou o agredido, deixando o agressor em campo. Um descalabro, uma vergonha!
O Flamengo deverá recorrer e ter Plata no jogo de volta. Além disso, há rumores de que o quarto árbitro teria dito ao técnico do time argentino para substituir um jogador que já estava amarelado e que batia muito para não ser expulso. A que ponto se sujeita a arbitragem por essas bandas. E ainda tem um apresentador idiota, que quer fazer média, dizendo que “o Flamengo é um time favorecido e que as manchetes na emissora dele são sempre a favor do rubro-negro”. É um imbecil, esquerdista e que há anos na TV fechada dá traço de audiência, mas se acha a “última bala do pacote”. O que essa gente não faz por likes ou curtidas. Há que se ressaltar que o Flamengo foi incompetente. Fez 2 a 0 em 8 minutos de jogo, mas não conseguiu fazer mais, empilhando um caminhão de chances perdidas. O gol dos argentinos, no final do jogo, também foi irregular, pois o atacante ajeitou a bola com a mão.
Eu não confio na Conmebol, assim como não confio na CBF. São entidades desmoralizadas, marcadas por denúncias de corrupção, prisão de ex-presidentes e falcatruas. E são essas entidades que comandam o futebol sul-americano e brasileiro. Tem muita coisa errada, a começar por dirigentes que nunca deram um chute na bola, que caíram de paraquedas, alguns colocados nos cargos por políticos. Sim, há políticos mandando no futebol. Quando a gente vê a arbitragem brasileira tão ruim, com erros crassos, imagina que realmente os árbitros são mal preparados, mal treinados, pois não podemos provar nada além disso. Já o torcedor, que fala “rasgado”, diz que há algo maior do que um simples erro. Ele entende que alguns árbitros são “venais”. Não acredito nisso, mas o que posso dizer é que a arbitragem por esses lados é realmente um “caso de polícia”, uma esculhambação!
O futebol só é um mundo à parte, na questão financeira, pois está inserido na sociedade corrompida e suja em que vivemos. O torcedor, que é o mais inocente, paga ingressos caros, acreditando na lisura e na transparência dos jogos, mas já tivemos casos comprovados de que a arbitragem estava na “gaveta”, que o diga Edílson Pereira de Carvalho, que foi pego com a “boca na botija”. Aquele título de 2005, como ele mesmo afirmou, seria do Internacional, do meu amigo Muricy Ramalho, mas com a anulação de várias rodadas e a realização de novos jogos, o Corinthians acabou favorecido. Aquele pênalti no Tinga, cometido pelo goleiro Fábio Costa, foi um escárnio. Como o árbitro, em cima do lance, não marcou???? O Inter, depois de uma entrevista de Edílson Pereira de Carvalho, falando inclusive desse lance, mesmo não tendo sido ele o árbitro, reivindica o título de 2005. Esse tipo de situação nos enoja. Pior é saber que os árbitros, que tantos erros crassos cometeram, viraram comentaristas de arbitragem. Outra vergonha!! Sou a favor de ex-jogadores no comando da CBF e da Conmebol. Esses engravatados ou médicos, que nada entendem de bola, estão manchando e acabando com o futebol sul-americano.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.