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O Brasil enfrenta o Chile, hoje, no Maracanã, com excelente público. Um amigo do Rio me disse que a CBF estava distribuindo ingressos com medo de um possível fracasso, pois é sabido que o povo brasileiro está se lixando para a Seleção Brasileira. Há vários motivos para isso: os 7 a 1 que a Alemanha nos aplicou em 2014, maior vexame do esporte mundial, a falta de craques em nosso time, a pior safra da história e a falta de protagonismo dos nossos jogadores na Europa. Se no passado tínhamos representatividade com Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Roberto Carlos e Cafu, hoje temos Paquetá, Douglas Santos, Alisson, Bruno Guimarães e outros engodos. A melhor definição para Paquetá foi dada pelo gênio Romário: “esse tal de Paquetá não seria aproveitado nem para servir água aos jogadores do banco, de tão fraco que ele é”. Assino embaixo tudo o que o “Baixinho” falou. Meus amigos e minhas amigas, tive o privilégio de ver o Brasil disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo, ganhando duas. Em 45 anos, rodando o mundo com o time canarinho, convivi com os melhores de todos os tempos. Não quero mais perder tempo com essa geração “Nutella” e com esses caras que se acham a última “bala do pacote”, mas que, na verdade, são fracos ao extremo.
Acho que Carlo Ancelotti, considerado o melhor técnico do mundo, entrou numa canoa furada. Ele deve estar achando que assinou contrato com a CBF de João Havelange e Ricardo Teixeira, que só tinha craques e que ganhou cinco Mundiais, três com Havelange e dois com Teixeira. Ledo engano, Ancelotti. Você assinou contrato com uma CBF sem credibilidade junto à opinião pública, com um presidente que caiu de paraquedas e que vive tirando foto com os jogadores. Isso não é postura de um dirigente. Está mais para “Pachecão” do que para presidente da entidade que representa o nosso futebol.
Segundo gente que trabalha lá dentro, a CBF continua fatiada por partidos políticos e sob o comando de Gilmar Mendes, será? O que sei é que, até agora, nada mudou. Enquanto as federações tiverem peso 3 na eleição para a presidência da entidade, nada feito. Sonho com a chegada de um Kaká, Ronaldo, Gilberto Silva ou outro ex-jogador que entenda de gestão para dar o rumo certo à CBF. Ninguém suporta mais tantos desmandos. Conheço aquela entidade como poucos, convivi com todos os ex-presidentes e sei muito bem quem é quem. Falem o que quiser, mas com Ricardo Teixeira o Brasil ganhou duas Copas do Mundo e todos os títulos que disputava, além de ter sido vice em 1998. Viajávamos no mesmo avião com os jogadores e tínhamos o respeito por parte deles, que aceitavam as críticas construtivas, mas sabiam separar a amizade do profissional. Hoje, o que a gente vê é um bando de mimados, cabelinhos pintados, fones no ouvido e uma máscara que cobre não só o rosto, mas o corpo todo. Uma empáfia só, como se tivessem sido campeões do mundo.
O Brasil jamais ficará fora de um Mundial, ainda mais agora que temos seis vagas diretamente, e uma na repescagem, de um total de 10 seleções na América do Sul. Isso parece piada. Com “Mané, Macalé ou Keké”, estaremos em todos os Mundiais, com apenas um detalhe: sem chances de ganharmos algo tão cedo. Safra péssima, técnicos brasileiros ultrapassados, jogadores cheios de mi, mi, mi. E a panela continua: Alisson, Marquinhos, Casemiro, AlexSandro, Richarlyson, Paquetá e outros engôdos. É com isso que o torcedor sonha em ganhar a Copa de 2026? Pode desistir. Se passarmos da primeira fase, será lucro. Esses caras entregaram o Brasil em Copas do Mundo, não têm o meu respeito, nem tampouco do torcedor brasileiro. E hoje, contra o pior Chile da história, deveremos vencer de goleada, para iludir ainda mais aqueles que ainda acreditam nesta seleçãozinha. Eu já desisti há tempos. Quem viu o Brasil campeão do mundo, viu, quem não viu, não verá mais, pelo menos com essa geração “Nutella” que aí está.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.