
Mais lidas
compartilhe
SIGA NO

Quarta-feira, no estádio do Atlético Mineiro, teremos os primeiros 100 minutos, com o tempo extra, do primeiro jogo entre o dono da casa e o Cruzeiro, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Desde o dia do sorteio, a ansiedade tomou conta do estado e principalmente de BH. Eu tenho uma preocupação bem maior que é a arbitragem. Sugeri que os donos dos clubes, Pedro Lourenço e Rubens Menin, contratassem árbitros da Argentina, Chile ou Uruguai, pagando as despesas, pois entendo que não há um juiz no país capaz de conduzir essa partida com transparência.
E digo mais: isso seria ótimo para os dois clubes, pois um sul-americano, não brasileiro, não olharia a cor da camisa e apitaria aquilo que visse. O Atlético é um dos clubes mais prejudicados pela arbitragem brasileira e, não fossem os erros crassos, teria pelo menos uns seis Campeonatos Brasileiros na sua galeria. Este ano, o grande prejudicado tem sido o Cruzeiro, que deixou de somar 10 pontos nos jogos contra Inter, Santos, Mirassol, Vitória, Atlético Mineiro.
Contra o seu adversário de quarta-feira, o Cruzeiro foi garfado no Mineiro, com a não expulsão de Lyanco, que pisara no braço de Dudu, e com a posterior expulsão de Gabigol, e no Brasileiro com a não expulsão de Júnior Alonso, que já tinha cartão amarelo e segurou um jogador do Cruzeiro, em contra-ataque, e a não marcação dos pênaltis cometidos por Lyanco e Júnior Alonso, na mesma jogada, em cobrança de escanteio, quando os zagueiros alvinegros seguraram os Fabrício Bruno e Christian, impedindo-os de cabecear para o gol.
Erros crassos, que o VAR sequer chamou os árbitros ao monitor. O Cruzeiro não quer ser favorecido, mas não aceitará mais ser prejudicado. Erros sistemáticos, como se houvesse uma campanha orquestrada, para impedir o time mineiro de tirar a taça do Flamengo e do Palmeiras.
O que a gente quer comentar, após o jogo, são os grandes lances, gols e a performance dos atletas. Ter que falar sobre arbitragem e erros é um suplício. É sabido que eles erram contra e a favor de todos, mas, contra o Cruzeiro, tem gerado dúvidas no torcedor, se é erro mesmo ou se há algo escuso por trás das decisões. A lamentar, clássico de uma torcida só, por causa de bandidos, travestidos de torcedores, que brigam e matam por um “suposto amor ao clube”.
Quem ama, de verdade, não comete esse tipo de crime. O estado precisa se posicionar, dizendo que as autoridades policiais é quem mandam e que é um direito do torcedor de bem e de verdade, dividir os estádios para virem seus times jogarem. Não dá mais para o torcedor de verdade, que paga ingressos, ter que ficar em casa, porque os bandidos tomaram conta dos estádios. E olha que é uma minoria.
Se houver vontade política, esses bandidos podem ir para a cadeia, que é o lugar deles. Vejo alguns chefes de gangues, desafiando na internet e nenhuma providência é tomada. Por isso o país está vivendo esse caos. Matar ou brigar porque o outro escolheu torcer por uma camisa de cor diferente é o ato mais covarde que existe no futebol.
Enfim, entramos na primeira semana decisiva, a segunda será a de 11 de setembro, para definirmos quem avançará às semifinais da Copa do Brasil. Maior campeão da história, o Cruzeiro tem seis conquistas, e não poderá ser ultrapassado, pois Flamengo e Grêmio, que têm cinco cada, estão eliminados. Uma certeza nós temos: um clube mineiro estará representando o estado na competição, com possibilidades reais de chegar à final.
Façam suas apostas e que tenhamos dois jogos eletrizantes, decididos com a bola na rede e sem erros de arbitragem. Como há vários árbitros que desagradam os dois clubes, acredito que a CBF vá indicar Rafael Klein, que me parece o menos ruim de todos. Porém, continuo com meu pensamento que o melhor teria sido dar uma banana para a CBF, trazendo um árbitro da América do Sul, não brasileiro. Seria mais seguro, mais correto e mais decisivo para que tenhamos lisura e transparência nas decisões. Bom jogo aos torcedores do bem e de verdade. Cadeia aos bandidos!
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.