Jaeci Carvalho
Jaeci Carvalho
COMUNA DO JAECI

O futebol por aqui é a coisa mais importante entre as menos importantes

Fui brincar com um palmeirense, enquanto eu estava correndo na praia, e ele quase quis briga. É uma gente insana

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Miami – A frase do mister, Arrigo Sachi, tão logo perdeu o Mundial em 1994, para o Brasil, no Rose Bowl, está mais atual do que nunca. Por aqui nenhum americano tem interesse no Campeonato Mundial de Clubes, haja vista que nos bares, voltados para os esportes, as tevês mostram de tudo, menos o nosso futebol. Claro que os torcedores brasileiros, alguns endividados até 2030, como coloquei ontem, para ver seu time jogar, estão fazendo a festa por aqui. O que vi de palmeirense, ontem, aqui em Miami, não estava no “gibi”.

E eles não gostam de ouvir que o “Palmeiras não tem Mundial”. Fui brincar com um palmeirense, enquanto eu estava correndo na praia, e ele quase quis briga. É uma gente insana, que acha que o futebol é tudo na vida dela. Esse Mundial é um torneio que realmente não tem apelo por aqui. É sabido que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, é político e não quer briga com ninguém. É mais importante para ele, puxar o saco dos Estados Unidos e não se indispor. Por isso, trouxe o torneio para cá.


Os torcedores brasileiros estão se deliciando. Curtindo um verão muito forte, jogos com um calor insuportável, mas nada que os impeça de acompanhar o time do coração. A euforia da imprensa brasileira e dos torcedores é algo surreal. A carência é muito grande, já que estamos em baixa há tempos. Espero que esse gás não suma nas fases mata-matas, pois já tem gente dizendo que nosso futebol está acima do europeu. Ninguém lembra que eles estavam e férias, sem querer disputar essa competição, e sem o menor interesse nisso aqui.


Para Flamengo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras, porém, é a competição da vida. O Flamengo já é campeão do mundo. Os outros têm o sonho de levantar o troféu. Pelo que tenho visto aqui, não é tão difícil assim. Pois os europeus treinam e ajustam suas contratações, enquanto os brasileiros, jogam.


Hoje, estarei no Hard Rock para fazer Palmeiras x Inter Miami, time de Messi. Já recuperado da Influenza, que peguei no Brasil, vou fazer meu primeiro jogo no torneio. Amanha, estarei seguindo para Orlando, para fazer o Flamengo. Mais pelo ofício do que pelo prazer. Confesso que não tenho muito entusiasmo com competições assim, impostas, goela abaixo, que servem para encher os cofres da Fifa, com seus patrocinadores gigantescos.


Cheguei a um ponto da minha vida que não ligo para muita coisa. Cansei dos bajuladores, dos “amigos” de interesse e de tudo o mais. Quero ser feliz, me divertir com minha família e foda-$e o resto. Tenho visto cada narrador e comentarista que dá nojo. Os caras agradam seus chefes e suas empresas de uma forma vil.


Gosto de Luís Roberto, Júnior, Correge, Eric Faria, Everaldo Marques (que nem conheço) e um ou outro. É uma vergonha ouvir certos comentaristas tão despreparados. Falam tanta bobagem, que a gente não consegue digerir. E olha que tenho uma máxima na minha vida de não criticar profissionais, mas há tantos ex-jogadores, que mal falam o português, que se acham, que realmente é impossível não comentar.


Nesta terça teremos o Flamengo, em Orlando. Jogo sem apelo, já que o rubro-negro é o primeiro do grupo. Mas é o Flamengo, que, junto com o Cruzeiro, tem o respeito do mundo todo. Estarei com meu amigo, Chico Maia, e vamos fazer o JaeciCarvalhoEsportes de lá. Estou feliz com as vitórias dos times brasileiro, mas, com os pés no chão, sem euforia, e sem utopia. A coisa não funciona como muitos gostariam. O Flu, por exemplo, ganhou do time do “exército” da Coreia do Sul, e tem gente comemorando a virada, já que o time carioca perdia por 2 a 1.

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Há muitas equipes desqualificadas nessa competição, há europeus que estavam em férias e há os brasileiros, voando, ávidos pela conquista. Cada um que defenda suas ideias e suas propostas. Só não estou aqui para enganar ninguém. O campeão, vai comemorar, como todos fazem, e, minha opinião, não terá a menor importância. Sei disso e não me importo, mas deixo registrado minha indignação com a Fifa, subserviente a todos os governos, e a um torneio tão mal programado. O que o torcedor brasileiro quer mesmo, é ver o recomeço do Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. O resto, “é para inglês vê”.


Potência mundial


Os Estados Unidos são a maior potência do mundo, queiram ou não os invejosos. O presidente, Donald Trump, fez o que deveria fazer, aniquilando a produção de urânio para a bomba atômica do Irã. O Irã patrocina grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah. O mundo do bem está com os Estados Unidos. Uma pena que o governo brasileiro esteja ao lado de terroristas, apoiando o Irã. O Brasil está mesmo na contramão da história. Vergonha! Eu estou ao lado dos Estados Unidos, pois sou cidadão americano, e ao lado de Israel. As pessoas do bem são assim!

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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