Jaeci Carvalho
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Jogador e técnico admitem erro de arbitragem

Há erros crassos. Ainda mais depois que criaram o VAR, pois os árbitros não assumem mais nada

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Há algum tempo venho dizendo que treinadores e jogadores se calam quando o erro de arbitragem é a seu favor, e põem a “boca no trombone” quando é contra eles. Finalmente Cuca e Lyanco admitiram que o Atlético Mineiro foi favorecido no empate em 0 a 0 com o Corinthians, pois o zagueiro alvinegro deveria ter sido expulso no lance em que erra o domínio de bola e segura o atacante corintiano, que lhe roubara a pelota. Lyanco era o último homem, isso ocorreu na cara do árbitro Rafael Klein, que preferiu ignorar.

O alvinegro foi favorecido também no clássico com o Cruzeiro, em que houve duas penalidades no mesmo lance e a não expulsão de Júnior Alonso, num lance semelhante ao deste de Lyanco, no último sábado. Tomara que isso seja regra, e não exceção, pois todos os clubes são prejudicados e favorecidos. Não vejo a arbitragem venal, mas, sim, despreparada.

E este negócio de falar em profissionalização é balela. Um cara que pode ganhar até R$ 40 mil mensais apitando oito jogos por mês é profissional e ganha mais que poucos no Brasil. O que será necessário é a nova gestão da CBF criar dispositivos que treinem melhor os árbitros e que proporcione a eles melhores condições de preparação.

Há erros crassos. Ainda mais depois que criaram o VAR, pois os árbitros não assumem mais nada e jogam a responsabilidade para quem comanda o dispositivo eletrônico. Por mais sinceridade entre técnicos e jogadores.

O grande problema é que os erros tiram pontos das equipes prejudicadas e isso não há como reparar. Um clube pode perder o título por causa de pontos que não serão devolvidos.


NOVO PRESIDENTE

Samir Xaud e sua diretoria foram empossados, ontem, na sede da CBF, no Rio, e prometem dar um novo Norte ao nosso futebol. Ele e Flávio Zveiter – que cuidará dos clubes, competições e do futebol brasileiro em geral, ficando a Seleção Brasileira com o mandatário – têm a obrigação de por o futebol do país em outro patamar, acabando com a corrupção na entidade e destravando a burocracia que lá existe. Que a CBF cuide somente do time canarinho e que os clubes brasileiros criem uma única liga, para gerirem seus próprios destinos. É o que peço há anos.

Vou dar um voto de confiança, pois conheço muito bem Flávio Zveiter, jurista renomado, e que tem grande ideias para modernizar o nosso futebol. Não conheço Xaud, somente o seu pai, mas, por ser jovem e ter boas ideias, vou apoiá-lo, torcendo para que resgate o amor do povo brasileiro pela nossa Seleção.

E que Carlo Ancelotti, que começa um novo ciclo hoje, possa fazer um grande trabalho visando 2030. O título em 2026 ficará difícil, tendo em vista que há outras seleções bem mais preparadas que a nossa: Argentina, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Portugal e Holanda estão bem à nossa frente. O contrato dele é de um ano, mas deveria ser prorrogado até o Mundial de 2030.


NEYMAR É UMA MENTIRA

Neymar não joga bola há dois anos, além de ter atuado apenas em 176 jogos, em seis anos de PSG. Voltou ao Santos, num projeto arrojado, onde fatura R$ 21 milhões mensais, e até hoje não deu certo. Jogou poucas partidas.

Não consigo acreditar na recuperação deste ex-jogador. Aos 33 anos, sem a velocidade e explosão de outrora, só poderia compensar essa perda com o talento que Deus lhe deu. Porém, eu não apostaria em sua recuperação, já que continua aparecendo mais nas revistas de fofocas do que nos gramados. É uma pena, pois talento ele tinha de sobra.

E se Ancelotti começar a Seleção com Alisson, Marquinhos, Danilo, Casemiro e outros perdedores de outras Copas do Mundo não chegará a lugar nenhum. Temos jogadores jovens e muito bons do meio para a frente. Do meio-campo para trás, somos um desastre. Como é italiano e o futebol do “País da Bota” é bastante defensivo, talvez Ancelotti encontre uma solução para o setor. Se seleção é momento, uma lista sem os atacantes Kaio Jorge, do Cruzeiro, e Yuri Alberto, do Corinthians, é inadmissível.


As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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