Jaeci Carvalho
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COLUNA DO JAECI

Os reservas do Cruzeiro precisam estar à altura dos titulares

Quando (Leonardo Jardim) coloca em campo os reservas, durante os jogos, Dudu, Gabigol, Wallace e Eduardo, é um fracasso

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A derrota do Cruzeiro para o Bragantino, no domingo, jogo que começou às 20h30, uma vergonha o que a CBF e as tevês fazem com o torcedor brasileiro, não foi nada anormal. Flamengo, Palmeiras e outras equipes dificilmente conseguem triunfar em Bragança Paulista. Em 21 jogos contra a equipe paulista, o Fla tem 7 vitórias, 7 derrotas e houve 7 empates. Na casa do Bragantino, foram 9 jogos, e o time de lá venceu 3, empatou 4 e perdeu 2. Não achei que o Cruzeiro jogou mal. Não foi aquele jogo espetacular e quase perfeito que fez contra o Bahia, mas o time se comportou bem em vários momentos da partida.

 

 

O que me preocupa é perceber que quando o técnico Leonardo Jardim faz as substituições para melhorar a equipe, ela piora, pois os jogadores que saem do banco não estão correspondendo. Eu achei que o Cruzeiro tinha time, banco e grupo fortes para as disputas. Jardim achou os 11 titulares: Cássio, Fágner, JJ, Fabrício Bruno e Kaike, Lucas Silva, Romero, Christian e Matheus Pereira, Wanderson e Kaio Jorge. Porém, quando coloca em campo os reservas, durante os jogos, Dudu, Gabigol, Wallace e Eduardo, é um fracasso. Eles não conseguem render o que deles se espera. Dudu é o único que ainda consegue jogadas importantes.

 

É preciso que os jogadores do banco entendam que todas as equipes jogam com os 11, normalmente as 5 substituições são feitas e, de um jogo para o outro, as peças que entram são mudadas. É preciso entrar com vontade, pois, mesmo sendo estrelas, os contratos de Dudu e Gabigol não determinam que eles têm que ser titulares. Portanto, se estão na reserva, é porque não estão rendendo nos treinos e nenhum técnico do mundo vai barrar alguém que esteja bem, sob pena de prejudicar seu próprio trabalho. Confesso que não quero dar a mão à palmatória aos colegas de Rio e São Paulo com relação a Dudu e Gabigol, em quem sempre acreditei, mas, se eles continuarem assim, não terei outra opção. Outro dia, conversando com meu amigo e grande jornalista Mauro Cezar Pereira, ele me disse que “Gabigol e Dudu na reserva era o óbvio, pois estavam no banco há dois anos no Fla e Palmeiras, respectivamente”. Isso é verdade, mas eu ainda acredito na recuperação deles.

 

 

É sabido que o futebol moderno precisa de gente jovem, com pulmão para ir e voltar, ajudar a fechar espaços – caso dos atacantes –, e de volantes de qualidade e bons marcadores. O Cruzeiro quando joga com Christian, ganha nesse quesito, mas quando Eduardo entra, a coisa piora. Christian não vai jogar bem todos os jogos, e é necessário que os que entrem deem conta do recado. Jogador ganha posição em treinos e nos minutos em que entra numa equipe. Parece que os reservas do Cruzeiro ainda não entenderam isso. Cássio fez grandes defesas contra o Bragantino, mas o gol foi culpa dele, ao repor, de forma equivocada, uma bola com o pé direito. Porquê o zagueiro não deu um chutão para a frente? Nada teria acontecido. O Cruzeiro mandou a bola na trave, e também obrigou o goleiro Lucão a fazer defesas importantes. O menos ruim disso tudo é que o time azul está em sétimo lugar, com 7 pontos, perto dos líderes. Mas será preciso melhorar muito para manter o ritmo e os reservas entenderem que serão utilizados o tempo todo. Para isso, precisam estar bem preparados. São 3 competições, Copa do Brasil, Brasileiro e Sul-Americana. É preciso ter time, grupo e banco para conseguir atingir pelo menos um objetivo.

 


Atlético

O Galo venceu a primeira no Brasileirão e a tendência é engrenar, já que tem o melhor técnico do Brasil, entre os brasileiros, um time forte e um grupo qualificado. A décima sexta colocação é ilusória, pois logo o Atlético deverá estar entre os ponteiros.

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Apontado por todos nós como um dos candidatos aos títulos, precisa confirmar em seus jogos. Hulk caiu muito e só vive de reclamações. Vários jogadores estão devendo um melhor futebol. Por isso que digo há décadas: os campeonatos rurais são competições falidas, retrógradas e ultrapassadas e só servem para iludir o torcedor.

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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