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Cruzeiro e Sport foram prejudicados na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, isso para não usar outro termo, pois para o torcedor o que houve foi um “crime”. A empáfia da moça Dayane Muniz, que comandava o VAR, ao gritar “é vermelho, é cartão vermelho” parecia coisa de outro mundo. Ela tinha tanta certeza que gritou aos quatro cantos “é vermelho” para uma falta que não existiu. O zagueiro Jonathas Jesus e o lateral Kaike não encostaram no atacante Wesley, do Inter. O péssimo árbitro Marcelo de Lima Henrique não só inventou a falta, como seguiu à risca a determinação da moça do VAR para expulsar o inocente JJ. E ele dizia que era para amarelo, mas se curvou ao VAR. vejam, senhoras e senhores, cartão vermelho para uma falta que não existiu, que desestruturou o Cruzeiro, que acabou perdendo de goleada por 3 a 0. Até a expulsão, o jogo estava empatado por 0 a 0 e o time mineiro fazia boa partida.
Segunda-feira, ao divulgar o diálogo do VAR com o árbitro, a entidade mais desmoralizada do futebol brasileiro, a CBF, soltou nota oficial afastando o corpo de árbitro e de VAR daquele jogo por 2 semanas. Uma chamada “reciclagem” e daqui a pouco todos esses incompetentes, fracos e péssimos árbitros estarão de volta para prejudicar outra equipe. Para mim, eles são ruins e não venais. Para o torcedor, “há algo a mais nisso tudo, há caroço nesse angu”.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: alguém vai remarcar a partida? Vai dar pelo menos um ponto ao Cruzeiro, já que até a expulsão que não deveria acontecer o jogo estava empatado? Alguém vai anular o cartão vermelho recebido por JJ, inocente e sem culpa no cartório, e vai permitir que ele jogue contra o São Paulo? São perguntas que ficarão sem respostas, pois a gente sabe que nada irá mudar. O Inter ganhou 3 pontos, o Cruzeiro perdeu 3 e o Brasileirão, já manchado e sem credibilidade em sua segunda rodada, vai prosseguir como se nada tivesse acontecido.
O mesmo podemos dizer do pênalti, inexistente, que o árbitro marcou em Sport x Palmeiras, que deu a vitória ao Verdão, de forma covarde. Até o ex-goleiro Marcos ficou indignado e disse que “estava com vergonha, pois prefere perder a ganhar roubado”. Curioso que o excelente técnico Abel Ferreira, ficou caladinho na entrevista coletiva e, em nenhum momento, admitiu que seu time ganhou de forma ilegal. Imaginem se o erro fosse contra o Palmeiras, Abel teria xingado até a quinta geração dos árbitros e chegaria na coletiva bufando, agredindo verbalmente os jornalistas. Mesmo sendo europeu, ele já pegou a mania dos brasileiros de levar vantagem a qualquer preço. Por isso, o futebol brasileiro está na lama, sem a menor credibilidade, com muitas reclamações dos que primam pela lisura e transparência, reflexo de um país corrupto, onde política e futebol se misturam num mar de podridão, haja vista a denúncia gravíssima da revista Piauí, que detonou a gestão e a pessoa do presidente da CBF.
Com relação ao Cruzeiro, nada justifica a péssima fase do time, que não consegue se acertar, se ajustar, se encaixar. O presidente, Pedro Lourenço, gastou uma fortuna em jogadores consagrados e vencedores, que não estão correspondendo. O time não consegue decolar, são erros e mais erros, sucessivos, e jogadores abaixo da crítica, entre eles Wallace, Cássio, Eduardo e outros menos votados. Nem de longe lembram aquilo que já fizeram em outros clubes. O torcedor tem razão em estar chateado. A diretoria também, e somente os próprios jogadores poderão dar a volta por cima. O menos culpado é o técnico, Leonardo Jardim.
Otimista que sou, não posso fechar os olhos para essa realidade. O time não deu liga, não encaixou, não mostra evolução, mesmo com uma pré-temporada de 40 dias. Cabe a Matheus Pereira, que está feliz da vida com o nascimento do primogênito, Theo, a Dudu e Gabigol, reerguer esse grupo e levá-lo a melhores dias. Como toda sinceridade, Pedro Lourenço não merece essa ingratidão desse grupo. Aqueles que não se sentirem em condições de vestir a camisa azul cheguem no presidente e tenham a dignidade de pedir a rescisão do contrato. Os que ainda acreditam em seu futebol, que mudem da água para o vinho, pois os erros de arbitragem, que são crassos e terríveis, não podem servir de muleta para a péssima fase desses jogadores. Virem a chave, virem o disco, em respeito aos 14 milhões de torcedores da China Azul.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.