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A paixão do mineiro pelo vôlei é notória. Basta dizer que temos os recordes mundiais de público, no masculino e no feminino, em disputas de clubes ou de seleções.
Nisso, o Mineirinho, ginásio de maior capacidade de público do mundo, é inigualável. No vôlei, o recorde de público é de 26.500 torcedores, no jogo Brasil x Itália, na Liga Mundial Masculina, em 1995. A Itália venceu por 3 a 2.
Essa marca perde apenas para a final da Liga Nacional de Futsal de 1999, em que o Atlético venceu o Rio Miécimo, por 5 a 4, conquistando o bicampeonato nacional. Foram 26.657 pagantes.
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Pois o vôlei mineiro está diante de uma nova marca, um novo recorde. Na Superliga Nacional de Vôlei de 2025/2026, o estado terá o recorde de clubes participantes. Oito no total, o que significa dizer que um terço da competição é de mineiros.
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No torneio masculino, o estado terá cinco equipes: Cruzeiro, Minas, Praia, Juiz de Fora e Monte Carmelo. Estes dois últimos conseguiram a classificação ao chegarem à final da Superliga B. O Monte Carmelo venceu a decisão por 3 a 2, num jogo espetacular, e conquistou o primeiro título de sua história.
No torneio feminino, serão três equipes: Minas, Praia e Mackenzie. Este último, com um orçamento bastante inferior, conseguiu se manter entre os 10 melhores da atual temporada.
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Para os amantes do esporte, essa é uma conquista a ser comemorada, pois, no passado, Minas Gerais tinha um, dois participantes, no máximo três, por naipe, ou seja, masculino ou feminino.
Minas, depois, Cruzeiro, no masculino, são equipes tradicionais. Mas já tivemos outras: Vasco/Três Corações, Juiz de Fora e Montes Claros, este último participante da final da Superliga 2009/2010, sendo derrotado pelo Santa Catarina.
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No feminino, o Minas disputa desde a primeira edição dos torneios nacionais. Por alguns anos, o Mackenzie foi parceiro. Houve um tempo, também, em que o Sparta, de BH, disputou duas vezes. Mais recentemente, chegou o Praia. E veio o retorno do Mackenzie, ao conquistar o título da Superliga B, em 2023/2024.
Ao todo, o vôlei tem 57 competições nacionais disputadas. As competições, em nível nacional, acontecem apenas a partir de 1962, quando foi disputada a Taça Guarani. Antes disso, somente competições regionais.
E na primeira edição, duas conquistas mineiras. O Mackenzie foi o campeão do torneio feminino. E o Minas ganhou no masculino, aliás, tornou-se bicampeão, em 1964.
Depois disso, as competições foram acontecendo, mudando de nome, até chegar a atual Superliga. Antes disso, a Taça Brasil, de 1968 a 1975, quando então surgiu o Campeonato Brasileiro, entre 1976 e 1987. Depois, a competição mudou de nome pela quarta vez, passando a se chamar Liga nacional, que durou de 1988 a 1994. A partir daí, a Superliga.
E os clubes mineiros conquistaram, ao todo, 25 títulos, sendo 17 no masculino e oito no feminino.
Entre os homens, o Minas é o maior campeão. São nove títulos nacionais, sendo duas Taças Guarani (1962/63), tricampeão do Campeonato Brasileiro (1984/85/86), quatro Superligas (1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2006/2007).
Em segundo lugar, o Cruzeiro, apesar de bem mais novo, pois foi criado no final dos anos 2010. O clube é octacampeão (2011/2012, 2013/2014, 2015/2015, 2015/2016, 2016/2027, 2017/2018, 2021/2022 e 2022/2023).
Os dois clubes, aliás, são os que mais títulos nacionais conquistaram nesses 57 anos.
No feminino, o Minas é o segundo maior campeão, seis no total (1992/1993, 2001/2002, 2018/2019, 2020/2021, 2021/2022, 2023/2024). O Praia foi campeão duas vezes (2017/2018, 2022/2023). O Mackenzie uma (1963).
Agora, com a maioria de clubes, um terço do total, ultrapassando São Paulo e Rio de Janeiro, é grande a esperança de que essa estatística cresça ainda mais.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.