
E a história se repete. Tudo contra o futebol mineiro
Não se trata de Cruzeiro, mas também de Atlético. Digo isso porque, neste país, há uma birra danada do futebol mineiro
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Começou. Pois é. Tá no início. E, se está assim, imagine o que vem pela frente…
Estou falando de futebol. Do Campeonato Brasileiro. Pelo que vi até aqui, em duas rodadas, já dá pra prever o que está por vir. Me refiro ao absurdo erro de arbitragem no jogo Internacional x Cruzeiro.
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Aquilo não foi falta, nem aqui, nem na China, como dizíamos antigamente. Um absurdo. O Jonathan Jesus sequer toca no Wesley, do Inter.
Na verdade, o jogador do Colorado, que quando esteve aqui no mesmo Cruzeiro não jogou nada, caiu porque passou da bola. Nem o Jonathan, nem o Kaiki, que estavam no lance, tocaram o jogador adversário.
E, ainda por cima, expulsar o zagueiro. Dá pra imaginar que há algo esquisito no ar.
Sou formado em futebol no Colégio Arnaldo. Mas antes de ir pra lá, tive um treinador especial, meu vizinho Yustrich. E tenho certeza de que ele me daria razão na solução que tenho para esse tipo de problema.
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Não se trata de Cruzeiro, mas também de Atlético. Digo isso porque, neste país, há uma birra danada do futebol mineiro. Nossos times incomodam, e muito. Daqui a pouco, podem crer, vão aprontar com o Atlético também.
Estamos na segunda rodada do Brasileiro e por que não minar o futebol mineiro? Já vivi o bastante para ter acompanhado aberrações contra nossos times.
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Como a de 1974, no jogo Cruzeiro x Vasco, no Maracanã. Anularam um gol, de cabeça, do Zé Carlos, num cruzamento, da linha de fundo, feito por Nelinho. Gol legítimo. Mas Armando Marques o anulou. Disse que houve um impedimento.
A primeira garfada
Não podemos nos esquecer de Atlético x Flamengo, no Serra Dourada, apitado por José Roberto Wright, em 1981. Ele expulsou quatro do Atlético, entre eles Reinaldo, por uma falta boba, em Zico.
A segunda garfada.
Ali, ele decidiu o jogo. Como fez o juiz de domingo, Marcelo de Lima Henrique.
A recomendação ao árbitro, em qualquer pênalti que ele entender que dará o cartão vermelho, é que, antes, vá ao VAR. Mas ele não foi. Talvez não fosse conveniente para ele naquele momento.
Bastava ter ido ao aparelho, que está ali, na beira do campo, para ver que estava equivocado, que tinha errado em expulsar o jogador do Cruzeiro.
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Pois é. Voltando lá, no Yustrich, tenho certeza que ele aprovaria.
Os times mineiros bem poderiam contratar uns três lutadores de MMA, e colocar um, no banco, a cada jogo. O juiz cometeu um absurdo desses, isca ele em campo. Aí pronto.
Outro detalhe. Nesses casos de erros grotescos, como esses que decidem jogos, o time deveria ter o direito de sair de campo e voltar pra casa. Talvez, assim, esses mandantes do futebol brasileiro entendam o que andam fazendo com o nosso esporte, dos mais vitoriosos.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.