Sobrinha do crítico Marcello Castilho Avellar estreia no teatro
Marcela Castilho Avellar está no elenco da peça "Eu danço o tempo todo dentro da minha cabeça ou Puff", com alunos de teatro da PUC Minas
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Marcello Castilho Avellar, um dos críticos de arte mais brilhantes do Brasil, que trabalhou por muitos anos no Estado de Minas, certamente comemoraria esta nota. Sobrinha dele, a jovem Marcela Castilho Avellar estreia no palco. Ela faz parte do elenco de “Eu danço o tempo todo dentro da minha cabeça ou Puff”, peça escrita por Cynthia Paulino durante o isolamento social imposto pela COVID. A primeira apresentação ocorrerá na quinta-feira (3/7), na Escola de Teatro da PUC Minas, sob direção do professor e ator Luiz Arthur.
Originalmente, o texto criado por Cynthia Paulino seria para duas atrizes. Porém, 23 alunos de artes cênicas da PUC Minas vão se revezar em três papéis. Expert em cinema, teatro e dança, Marcello Castilho Avellar morreu precocemente de causas naturais, aos 50 anos, em 2011.
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• VINHO E TAPAS
O enólogo Júnior Porto comanda harmonização de vinhos e tapas nesta terça-feira (1º/7), no Cabernet Butiquim. A ação marca o lançamento do Cabernet Franc Gran Reserva, rótulo que será apresentado em primeira mão ao público. O menu, assinado pela chef Jana Barrozo, será servido em quatro etapas salgadas: focaccia morna, crudo de carne de sol e stracciatella, risole crocante de camarão, banana e vinagrete de bacon; dadinho de canjiquinha com rabada desfiada e ora-pro-nobis refogado; costelinha defumada, tartar de abacaxi com hortelã; e, por fim, sobremesa – canjica cremosa, caramelo com flor de sal e pé de moleque da Tê.
• GARGALHADAS
A comediante Bruna Louise está com tudo e não está prosa. Depois de fazer grande sucesso com sete sessões em Belo Horizonte, ela retorna com novo stand-up,
“O que passa na cabeça dela?”, e mais sete sessões em quatro dias, de 10 a 13 de julho, no BeFly Minascentro. Um feito e tanto, levando-se em consideração as dificuldades para atrair público às salas de teatro. Curiosamente, a primeira apresentação em BH está marcada para as 22h. Piadas, improvisos e interações com a plateia são a marca registrada de Bruna.
• INDIVIDUAIS
Cristina Marigo abre nesta segunda-feira (30/6), na Gal Arte & Pesquisa, a exposição “De algum lugar vem essa força toda”. A mostra marca o início da programação de individuais da galeria em 2025. Depois de Cristina, virão mostras de Clara Valente e Giulia Puntel.
• CINEMA NA UFOP
Está confirmada a criação do curso de graduação em cinema e audiovisual na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). A boa notícia foi dada durante a CineOP, que termina hoje na cidade histórica mineira, por Frederick Magalhães, do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (Ifac), vinculado à universidade ouro-pretana. O projeto de bacharelado está em fase avançada de planejamento, informou Magalhães. O Ifac atua na preservação fotográfica, com o Laboratório Arquivo de Fotografias (La Foto), e o novo curso vem se somar a ele.
“Estamos construindo um futuro onde memória e arte se entrelaçam, preservando narrativas visuais e sonoras”, afirmou Frederick Magalhães. “A criação do curso visa também impulsionar novas pesquisas sobre o patrimônio audiovisual de Ouro Preto, com olhar atento para recuperação e restauração de materiais históricos que ainda permanecem perdidos ou desconhecidos”, acrescentou.
• DONA ÂNGELA
O Centro de Memória da Faculdade de Letras da UFMG, a Fale, passa a se chamar Centro de Memória Ângela Vaz Leão, justíssima homenagem à professora que tanto amou o centro de ensino que fundou e dirigiu. Até 15 de outubro, o espaço exibe a mostra “Ângela Vaz Leão (1922-2024): um mergulho no mundo da filologia”. Especialista em literatura medieval, Dona Ângela, que morreu aos 101 anos deixou
rico legado, como a edição bilíngue (em galego, português/português) das “Cantigas de Santa Maria”, do rei e poeta Dom Afonso X (1221-1284). O centro de memória fica no terceiro andar da Fale, no campus da Pampulha.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.
