Helvécio Carlos
Helvécio Carlos
Com 30 anos dedicados ao jornalismo, com passagens por emissoras de rádio e assessoria de imprensa, é desde 2001 titular da coluna Hit, do jornal Estado de Minas. Entre 2011 e 2017 foi editor da revista Hit, publicação de lifestyle.
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Arte brasileira ganha destaque em mostra na Casa Fiat

Trezentas obras, entre esculturas e pinturas da coleção de Vilma Eid, cujo destaque são peças de arte popular, estão em exibição em Belo Horizonte

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Logo na entrada da Casa Fiat, algumas obras da coleção de Vilma Eid, que compõem a mostra "Em cada canto", despertavam a curiosidade do público, que, aos poucos, lotava o espaço, na última segunda-feira (16/6), noite de abertura da exposição de 300 obras de cem artistas, divididas nos dois dois andares do prédio do centro cultural.

 

 

Mas, alguns minutos antes da abertura oficial, quem chamou a atenção foi Ricardo Ohtake, presidente do Conselho do Instituto Tomie Ohtake. Não só pelo conhecimento do acervo, como também pela gentileza e a simpatia.


Saudou a secretária municipal de cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras – "Ela é uma grande entusiasta de todas as artes" –; o maestro Fábio Mechetti – "O maior maestro brasileiro, não é verdade?! A orquestra (Filarmônica de Minas Gerais), que ele formou e dirige, é uma orquestra fabulosa".

 

 

Ricardo contou que chegou no sábado a Belo Horizonte para ter a chance de assistir a um concerto regido pelo maestro. "E tive a honra de jantar com ele, um grande presente", comentou. Lembrou também de Diomar Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica; de Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura. Brincou dizendo que, por ser de São Paulo e não conhecer muita gente em Belo Horizonte, não seria preciso prolongar as saudações.

 


• ADMIRAÇÃO
Ricardo Ohtake fez questão de afirmar que Vilma Eid criou um acervo absolutamente fantástico. "Uma coleção como essa levou 40 anos e não pensem que era um tempo que se tinha grandes estradas no Brasil. Ela chegou a lugares onde as pessoas não tinham ideia do que fosse arte, mas tinham uma sensibilidade de artistas."

 

 

Ohtake disse que, no início, os próprios colecionadores de arte no Brasil não sabiam valorizar esse tipo de arte que era feita por um pessoal que nunca tinha estudado arte, mas frisou, "uma sensibilidade muito grande".

 


• POSTO DE GASOLINA
Vilma Eid, que há anos criou a Galeria Estação e é um dos nomes fundamentais na valorização da arte popular brasileira, também não escondeu sua emoção. Brincou com Ricardo dizendo que quase tudo dito por ele, sobre ela, é verdade.

 

"Tem uma pontinha do amigo que sempre fala bem da gente. Estou me sentindo muito homenageada. Primeiro, pela exposição do Instituto Tomie Ohtake e, agora, com esse presente aqui em Belo Horizonte", afirmou para, em seguida, declarar seu amor pelo estado.

 

 

"Amo Minas Gerais. Viajei muito por aqui. Fui para o Jequitinhonha, para Cachoeira do Brumado, Divinópolis", citou, lembrando que isso foi numa época em que não havia estrada asfaltada e, em alguns casos, nem hotel. "Já dormi em posto de gasolina no Vale do Jequitinhonha, mas tudo valeu a pena."


• PARA TODOS
Durante seu discurso de improviso, Ricardo contou que há 45 anos o Instituto Tomie Ohtake criou as exposições Instituto Tomie Ohtake Visita.

 

"Os colecionadores têm as coleções escondidas em casa. Ninguém conhece as coleções dessas pessoas. Então começamos a fazer isso. Fizemos umas 400 dessas", contabilizou, informando que a coleção de Vilma Eid foi a mais recente do projeto, em exposição de março até maio passado, na sede do instituto, em Pinheiros, zona Oeste de São Paulo

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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