
Marco Paulo Rolla comemora sucesso de nova individual em BH
O artista abriu a exposição "Contrapontos e contratempos", que reúne pinturas, esculturas em bronze e intervenção em madeira, no Centro Cultural Unimed-BH Minas
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Marco Paulo Rolla, que abriu sua mais recente exposição, "Contrapontos e contratempos", na semana passada, na galeria de arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas, ainda se emociona com a opinião dos amigos e admiradores a respeito da mostra.
"Um comentário que me deixou emocionado foi o da Dudude Herrmann sobre a performatividade das pinturas. Ela disse que se sentiu dentro de um acontecimento performático", conta ele. O artista se considera feliz com a exposição, elogia a expografia de Isabela Vecci, a produção, que considera perfeita, da Tisara, e o profissionalismo da equipe do Minas, que "valoriza a obra e o artista com muito respeito, raridade aqui em nossas instituições", segundo ele.
Marco Paulo diz ainda que "o público da abertura era muito especial, várias gerações, gente de minha formação, do cinema, da dança e da música. Um espelho de minha ação multidisciplinar na arte". "Contrapontos e contratempos" reúne pinturas, esculturas em bronze e intervenção em madeira e pode ser visitada até junho.
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• 1° ATO EM CENA
Cinco anos depois do mais recente espetáculo de palco, o Grupo 1º Ato está com tudo certo para a estreia de "Como água", em 15 de maio, no teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. O espetáculo tem concepção coreográfica de Marcela Rosa e direção cênica de Suely Machado, que estão juntas na companhia há 40 anos. A trilha foi criada especialmente pelo italiano Federico Puppi. O nome, claro, é bem conhecido por aqui. Ele acompanha Vera Holtz no espetáculo “Ficções”. Mas vale lembrar que a amizade do músico com Suely e o próprio 1º Ato é bem anterior ao sucesso da peça. Ao longo de 10 anos, Puppi, conforme conta Suely, mostrou desejo em trabalhar com a companhia de dança. "Buscava a sonoridade da água, e o violoncelo tem essa fluidez", observa ela.
• ENSAIOS ABERTOS
Os ensaios começaram em outubro do ano passado, depois de um longo processo (característica de todos os trabalhos da companhia), que exigiu tempo de estudos filosóficos, de leituras em que o grupo aprofundou as reflexões da realidade. "Refletir sobre o tempo em que vivemos é função do artista", afirma Suely. No palco, estarão os bailarinos Alex Dias e Marcela Rosa, da primeira formação da companhia, Marina Santana, presente há algum tempo no grupo, e Tayna Barbosa e Pedro Demetriu, os mais novos. Tayna substitui Ana Carolina Vinhal, grávida de sete meses. O figurino é de Pablo Ramon, ex-bailarino do 1º Ato, e a luz é de Sara Salgado.
Na semana passada, "Como água" ganhou ensaios abertos no Centro de Referência da Pessoa Idosa, no Caiçara, e no Centro de Referência da Juventude, no Centro. Apesar deste espetáculo ser o primeiro apresentado no palco cinco anos depois do mais recente, o 1º Ato manteve-se ativo, circulando pelo estado com apresentações em espaços abertos e a criação de três videodanças.
• DE VOLTA 1
Vera Holtz retorna a Belo Horizonte com o aclamado espetáculo "Ficções" para curta temporada, de 20 a 22 de junho, no Sesc Palladium. Desde a estreia, há dois anos e meio, o espetáculo que leva o público para uma viagem bem-humorada pela trajetória do Homo sapiens passou por 43 cidades, atraindo 130 mil espectadores em 300 sessões.
• DE VOLTA 2
Quem também retorna para mais uma temporada na capital mineira é “Bituca, Milton Nascimento para crianças”. O musical infantil abre a temporada do projeto Diversão em Cena em Belo Horizonte, com única apresentação dia 4/5 (domingo), às 17h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Com direção musical de Guilherme Borges, o repertório é formado por sucessos como “Coração de estudante”, “Travessia”, “Canção da América”, “Canção do sal”, “Um índio”, “Quem sabe isso quer dizer amor” e “Maria, Maria”.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.