

Macacos, distrito de Nova Lima, ganha novo ponto turístico
A partir deste sábado (8/2), a Casa Verde, na Grota Fria, recebe pequenos eventos e pode ser locação para fotografia
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O papo por telefone com Junia Rangel foi rápido, mas ela não deixou passar os detalhes que fazem da Casa Verde, espaço encrustado na mata nativa da Grota Fria, em Macacos, o sonho de muita gente que deseja fugir da confusão dos grandes centros. Junia mora lá com o marido, Ney Xavier Moraes. Ele não é arquiteto, mas contou com o apoio de profissionais da área para erguer a casa dividida em três pavimentos, com vista de encher os olhos. “Vou mandar as fotos para você perceber o que estou dizendo”, afirmou ela, entusiasmada com o espaço. A partir de hoje, ele estará aberto para eventos como oficinas, pequenos encontros e locação de fotos, aproveitando a beleza da região. Neste sábado à tarde, convidados de Junia conhecerão todos os detalhes da Casa Verde.
• DESAPEGO
Junia Rangel, que por três décadas trabalhou na M&Guia, e o marido se mudaram para Macacos em busca de tranquilidade. O fato de o terreno ficar ao lado da área do cunhado de Junia facilitou ainda mais o projeto. Foram nove meses de obras. “A casa tem 90% de seu material, como objetos de decoração, portas e janelões, garimpados em ferro-velho. Conseguimos muita coisa em grupos de desapego do WhatsApp”, conta Junia.
Em outubro do ano passado, com a casa pronta e recebendo amigos, veio a decisão de criar o espaço para locação. “Uma amiga fez fotos de produtos e deu a ideia”, relembra Junia. Ela conta que azul é sua cor preferida, mas, diante da exuberância da mata ao redor da casa construída com muita madeira e vidro, o verde se tornou o destaque. Dessa forma, foi fácil batizar o espaço.
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• PREMIADO
Um dos espetáculos mais premiados em cartaz na Campanha de Popularização Teatro e Dança de Belo Horizonte, “O sonho de um homem ridículo” fará única apresentação em 21 de fevereiro, no Sesc Palladium. Dirigido por Alexandre Kavanji, o espetáculo é adaptação do clássico conto do escritor russo Fiódor Dostoiévski. Léo Horta, formado pela academia russa de teatro, interpreta o personagem que decide pôr fim à vida após refletir sobre suas contínuas frustrações e a falta de propósito do mundo que o rodeia.
• TEMPORADA 2025
Com a peça “Insignificância”, a PóloBH inicia a temporada deste ano. Com texto do dramaturgo Terry Johnson, diretor de teatro, cinema e televisão inglês, e direção de Gregório Duvivier, a montagem será apresentada em 8 e 9 de março, no Cine Theatro Brasil Vallourec. No elenco, Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo. A peça conta a história do hipotético encontro entre Marilyn Monroe, Albert Einstein, Joe DiMaggio e o senador Joe McCarthy, criador do famigerado macartismo, em um hotel de Nova York.
• AVOAR
Companheiras de arte e vida, Maria Tereza Costa e Janaina Morse, as palhaças Tecla e Brisa, iniciaram a parceria pouco antes da pandemia, em 2019. No ano seguinte, criaram a Minha Companhia, coletivo em defesa do protagonismo feminino, fortalecendo o processo investigativo de atuação da mulher e sua autoralidade em obras artísticas. “Somos duas fazedoras de cultura e tentamos trabalhar sempre com mulheres em projetos que contribuam e potencializem umas às outras”, comenta Janaina.
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A dupla inicia este mês a circulação do show “Avoar” e do espetáculo cênico-musical “Boo” por Muriaé, na Zona da Mata. É a primeira vez que a cidade recebe a Minha Companhia. De lá, as palhaças seguem para Divinópolis, Santa Maria de Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Montes Claros e Três Marias.