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DA ARQUIBANCADA

O Cruzeirão voltou... A Libertadores agradece! 

Minas Gerais terá, novamente, um representante digno na Libertas. O único time brasileiro que nunca foi eliminado na fase de grupos

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*Bruno Bueno 

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No último final de semana, além da apresentação impecável do Cabuloso no Mineirão, contra o Corinthians, a maior torcida fora do Eixo RJ-SP também comemorou a confirmação de que o Cruzeiro está de volta à fase de grupos da Copa Libertadores da América.

Um amigo jornalista argentino, morador do bairro La Paternal e torcedor do Argentinos Juniors, me mandou a seguinte mensagem nesta segunda-feira:

“Amigo Bruno, que bom que La Bestia Negra voltou para a Libertadores. Com todo respeito, o futebol já não aguentava mais que Minas Gerais seguisse representada na competição por uma camisa tão leve e sem tradição, por esse ‘Mineiro’ que sempre se acovarda nos momentos decisivos”.

Terminou chamando o Atlético de Lourdes e sua torcida de “pecho frío”, expressão que os argentinos usam para o que aqui denominamos de pipoqueiro ou chinelinho. O jornalista argentino não poderia ser mais exato. Ano passado, com um time mediano, na tenebrosa “era Diniz”, varremos o Lanús da Sul-americana no campo deles, sem margens para pipocadas.

Por essa e outras somos chamados, por toda a América do Sul, de La Bestia Negra. Somos o time brasileiro que mais eliminou equipes argentinas de competições oficiais. Quando o trem fica feio, a camisa pesa, não tem jeito. Ainda mais quando se trata do manto sagrado celeste. Como disse Roger Flores em 2011, o 6 a 1 aconteceria até mesmo se nenhum jogador cruzeirense entrasse em campo, apenas pelo peso da camisa celeste.

Do outro lado, restam duas saídas: colocar alto-falantes para gritar no lugar da torcida de teatro e, claro, torcer contra o vento, para que a camisa mais leve da América do Sul não seja soprada para bem longe.

Não faltam momentos na história que comprovam a tremedeira do rival: final do Brasileirão de 1977, semifinais do Brasileirão em 1985 e 1987, final da Conmebol de 1995, semifinal do Brasileiro de 2001, o próprio 6 a 1 de 2011, final da Libertadores de 2024 e final da Sul-americana de 2025, apenas para citar alguns vexames nas últimas cinco décadas.

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Agora a banda vai tocar diferente. Minas Gerais terá, novamente, um representante digno na Libertas. O único time brasileiro que nunca foi eliminado na fase de grupos da maior competição de clubes das Américas.

Senhoras e senhores, La Bestia Negra voltou!

(*) A convite do titular da coluna, Gustavo Nolasco, o jornalista Bruno Bueno, residente em Brasília, cruzeirense nas boas e nas más, assina a crônica dessa semana.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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