
Vamos para mais um Cruzeiro x Clube Atlético Mimizeiro
A vitimização da Turma do Sapatênis encontrou uma figura messiânica para levar a pregação adiante: Hulk, o Super-herói do Mimimi
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Nunca foi costume da Nação Azul ficar jogando a culpa das derrotas em campo apenas na conta das péssimas arbitragens brasileiras. A história do Palestra/Cruzeiro sempre foi marcada pela multi alegria, onde as injustiças, perseguições e preconceitos apenas são motivação para superarmos todos que usam dessas artimanhas para tentar nos destruir. Em 104 anos de existência, nenhum atleta que se caracteriza pela sistemática pressão sobre árbitros encontrou nesse artifício o elo para se tornar ídolo junto à torcida cruzeirense. Em suma, ser Cruzeiro é buscar a vitória na bola, no futebol arte e na ética.
Apesar dessa característica louvável, com o nível de mercantilização do futebol, onde Bilionários do Brasil Miséria não medem recursos e escrúpulos para pressionar em favor dos seus negócios (clubes), toda a atenção é pouca para o Cruzeiro. Jamais vitimizar, mas, também, não se pode ser ingênuo frente a adversários que costumeiramente usam exatamente essa arma patética.
O sorteio dos confrontos das quartas de final da Copa “Cruzeiro” do Brasil nos colocou frente a frente com um dos maiores representantes dessa ala de clubes que adoram transformar a vitimização em arma/desculpa/estratégia de jogo: o CAM, Clube Atlético Mimizeiro, também conhecido como Atlético de Lourdes.
Essa instituição, baseada na macróbia influência nos veículos de comunicação de Belo Horizonte (a conhecida “aldeia”) e o poderio político dos seus clãs familiares, por décadas, construiu a artificial imagem midiática de ser eternamente prejudicada pelas arbitragens. Quando, na verdade, a história mostra exatamente o contrário.
A quase secular tática da vitimização da Turma do Sapatênis, nos últimos anos, encontrou uma figura messiânica para levar essa pregação adiante: Givanildo Vieira de Sousa, Hulk, o Super-herói do Mimimi.
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Hulk é hoje o maior craque atuando no futebol brasileiro. Números, atuações e sua capacidade de carregar um time nas costas mostram isso. Mas, para ele (e por culpa dele e do DNA da instituição que defende), infelizmente, fora do alcance da “aldeia” – ou seja, nacionalmente –, ele não tem ficado marcado por esse feito, mas, sim, por se prestar ao papel de ser o atleta mais “mimizendo” do Brasil.
Esse histórico de chororô e pressão por meio de vitimização, aliados ao poder do dinheiro-política-mídia de seus mecenas, e juntando à tendência da arbitragem a “engolir” essa tática, devem estar no radar da SAF Cruzeiro e da nossa comissão técnica.
O ocorrido no último domingo é um sinal. Quando a presença de um jogador internacionalmente badalado, no caso, Neymar, claramente, influenciou a arbitragem a tomar decisões completamente equivocadas, que alteraram bruscamente o resultado da partida.
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Inevitável lembrar de 2010, no fatídico e inventado pênalti de Gil sobre o pentacampeão mundial Ronaldo, que resultou na vitória do Corinthians e que nos tirou o título do Brasileirão daquele ano.
Tendo em vista o momento crítico vivido pelo clube dos Bilionários do Brasil Miséria, em relação às finanças e à gestão da sua SAF, ter o Cruzeiro pela frente, em um mata-mata, vai se transformar (para eles) em vida ou morte. E quando o DNA e a história de uma instituição aceitam a prática patológica do mimimi, com a vitimização e a pressão política e econômica como estratégias, todo cuidado deve ser pouco.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.