
Uma máquina de produzir alegrias
O Cruzeirão Campeão voltou (e tendo tudo) para ficar! Para tanto, temos metas a serem cumpridas por essa linda máquina de produzir alegrias
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Não cabe meia-palavra nesse momento importantíssimo. É necessário expor o que precisa ser dito com todas as letras, palavras e verdades: cabulosas e cabulosos, temos uma máquina de ganhar!
Enquanto contarmos com ao menos um cruzeirense (ou 60 mil) nas arquibancadas, com o “mister” Leonardo Jardim no comando do escrete estrelado e com essa tamanha disciplina tática do nosso elenco, a produção de vitórias e alegrias pode se manter em ritmo de linha de fábrica.
O Cruzeiro não tem apenas vencido e convencido. Ele tem atuado como se fosse uma máquina cujas engrenagens foram desenvolvidas pelos mais experientes engenheiros e encaixadas com uma precisão milimétrica só possível a uma mão robótica.
Assistir à intensidade e a gana com que os jogadores-operários empreendem à tarefa de produzir gols e triunfos tem sido como chegar ao final do dia tendo batido antecipadamente todas as metas estipuladas para o mês inteiro.
A Máquina Cruzeiro está compactada. Há uma harmonia perfeita entre seus compartimentos. Estamos há 10 rodadas sem perder no Brasileirão.
Nesse período, nossa defesa tomou apenas 3 gols; e todos eles, “de consolação”, já que foram marcados por nossos adversários (Flamengo, Palmeiras e Grêmio) em partidas em que saímos vencedores.
A nossa dupla de zagueiros se consolidou com um muro de concreto, “ruim de derrubar”. Seja por terra ou pelo ar, por onde venham os perigos que possam prejudicar a nossa produção, eles têm sido repelidos com muita raça, força e capacidade de antecipação.
Cássio, marcado por brigas pessoais (verbais ou digitais) com alguns torcedores, como a ocorrida em Coquimbo, no Chile, tornou-se o símbolo maior da reconciliação entre o escrete celeste e a Nação Azul. Do lado da arquibancada, houve o reconhecimento à dedicação e ao profissionalismo desse atleta-líder. Por parte dele, resiliência e serenidade para reencontrar a paz de espírito necessária para continuar sendo o gigante que sempre foi.
Os Lucas, Romero e Silva, são as incontestáveis travas de segurança dessa máquina celeste. E olha que o motorzinho Matheus Henrique, que estava no departamento de manutenção, está quase pronto para disputar uma vaga por ali.
Nossos laterais, que já eram destaques como braços mecânicos incansáveis no vai e vem entre o proteger e o dar assistências, agora estão operando em padrões internacionais. Sabedores de que, no almoxarifado, existem peças sobressalentes de excelência para o caso de queda de produção.
Matheus Pereira, finalmente, parece ter encontrado um pouco do equilíbrio psicológico necessário para que esteja apto a assumir o cargo de gerente de operação. O maestro que sempre teve capacidade de ser, mas que não vinha se valorizando para tal.
Wanderson tem se apresentado como o “atacante que não marca gols” mais necessário da história do futebol, tamanha a sua disciplina tática. A sua gana por roubar bolas e impedir contra-ataques, muitas vezes, tem mais ganhos do que empurrá-las para o fundo das redes, pois, desarmando, impede progressões do adversário (possíveis gols) e reativa oportunidades para nossos armadores e atacantes anotarem mais tentos.
Nessas 10 últimas rodadas fizemos 21 gols. Se Kaio Jorge é a estrela do chão de fábrica, Gabriel, por sua postura em prol da coletividade, tem sido merecedor do prêmio de “operário do mês”, para o qual tem como principal concorrente o eficiente Christian.
Em resumo, o Cruzeirão Campeão voltou (e tendo tudo) para ficar! Para tanto, temos metas a serem cumpridas por essa linda máquina de produzir alegrias, na qual se transformou o nosso Cabuloso.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.