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Gustavo Nolasco
Gustavo Nolasco
DA ARQUIBANCADA

Um escrete digno da grandiosidade da Nação Azul

Ao ver os 11 jogadores titulares no gramado para o início da peleja, molhei os lábios com um gole da cerveja e desabafei, feliz: 'finalmente temos um escrete!'

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Rafael Cabral, Igor Formiga, Helibelton Palacios, Neris e Alan Ruschel; Matheus Barbosa, João Paulo e Marcinho; Alexandre Jesus, Felipe Augusto e Waguininho. No comando, Felipe Conceição. Este é o suprassumo do caldinho de pereba que foram os times do Cruzeiro nas estreias das últimas cinco temporadas.

 

 

Montei esse verdadeiro elenco de trem fantasma na mente momentos antes do jogo de estreia da temporada, contra o São Paulo. Suspirei aliviado quando Lucas Romero puxou a fila do túnel do Orlando City Stadium até o campo de jogo. Foi como se ganhássemos a recompensa por jamais termos largado a mão do Cruzeiro, mesmo nas dolorosas temporadas de 2020/2021/2022/2023.

 

Ao ver os 11 jogadores titulares postados no gramado para o início da peleja, molhei os lábios com um gole da cerveja e desabafei, feliz: “finalmente temos um escrete!”.

 

De 2020 até meados de 2024, como consequência da destruição causada pela organização criminosa da gestão Wagner Nonato Pires Machado de Sá, fomos obrigados a assistir a montagem não de elencos, mas, sim, de ajuntamentos de refugos.

 

 

O atual mandatário da SAF Cruzeiro, Pedrinho do SuperPovão BH, teve a sensibilidade (por também ser um integrante da Nação Azul) para entender que era preciso investir alto para que os retornos desportivos e financeiros realmente se tornem realidade, e não fiquem apenas em planilhas de coaching, como na Era Ronaldo Nazário e sua Patota de Corintianos e Playboys Cariocas de Sapatênis.

 

A atual diretoria do Cruzeiro, ao ser agressiva no mercado, trazendo grandes jogadores, no fundo, teve a coragem de devolver à sua torcida o direito ao sonho, ao lúdico, ao orgulho e ao inimaginável para quem quase foi destruído em 2019.

 

Fato é que o Time do Povo Mineiro começa 2025 com um elenco digno da grandiosidade da sua própria torcida.

 

 

 

Temos um candidato a novo xerife. Fabrício Bruno não só desarmou todas as tentativas de ataque do São Paulo, como também mostrou para o circo de desleais bobos-alegres do Atlético de Lourdes que não aceitará qualquer desrespeito à instituição Cruzeiro.

 

Temos um craque do futebol arte. Matheus Pereira, o Mágico Azul, hoje é o “camisa 10” desejado por todos os clubes brasileiros.

 

Temos um candidato a ídolo. O jogador Gabriel ainda terá de provar dentro de campo o valor investido em sua contratação, mas a chegada do personagem Gabigol já está cativando uma legião de torcedores mirins e marmanjos celestes.

 

 

Temos poder de renovação. Crias da Toca, como Kaiki e Tevis, já são sombras reais para manter os respectivos titulares pilhados em não perderem suas posições. Além disso, estão ganhando “casca” para, no futuro, se tornarem experientes líderes.

 

A quase centenária história de elegância da nossa “camisa 5” está garantida. Lucas Romero tem sido um guardião exemplar à frente de nossa zaga, como foram tantos outros ídolos dessa posição, como Piazza, Zé Carlos, Ademir, Douglas e Fabrício.

 

E se não bastasse isso tudo, já temos um novo xodó. Pois, afinal, todo time de craques que se preze tem um reserva queridinho da torcida. Como esquecer de Toto, suplente de Renato Gaúcho em 1992? Bastaram apenas três jogos nessa temporada para o congolês Yannick Bolasie cair nas graças da torcida cruzeirense.

 

 

Em 1985, o produtor musical Quincy Jones tinha a missão de reunir 40 dos mais badalados artistas do mundo em um estúdio para a gravação da música “We are the World”. Só uma coisa poderia estragar tudo: uma guerra de vaidade entre eles.

 

Jones se antecipou e colocou um cartaz na porta de entrada do estúdio com os dizeres: “deixe seu ego na porta”. O escrete musical entendeu o recado. A canção foi lindamente gravada. Foram 7 milhões de discos vendidos e 60 milhões de dólares arrecadados para combater a fome na África.

 

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Se Fernando Diniz, Alexandre Mattos e Pedrinho do SuperPovão BH tiverem a competência e criatividade de Quincy para domar o nosso escrete de estrelas, grandes conquistas virão nesta temporada.

 

Começou, Nação Azul! Let’s bora!

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