O brasileiro ainda perde dinheiro por não saber usar o cartão; entenda
Fundador da Reino Educação, Cristiano Crix conta como já ajudou mais de 60 mil alunos a gerar renda através do cartão de crédito
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O conhecimento virou moeda forte no Brasil. Em um cenário em que a busca por autonomia financeira se intensifica, cresce o número de brasileiros que estão transformando saber técnico e experiências acumuladas em produtos digitais, mentorias e cursos online. De acordo com dados do Mapa das Startups e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve um aumento expressivo na procura por plataformas de educação empreendedora e comunidades digitais nos últimos três anos.
Um exemplo claro disso é o empresário Cristiano, fundador da Reino Educação, uma escola digital que ensina pessoas comuns a usarem estratégias com milhas, planejamento de viagens e inteligência financeira como ferramentas de liberdade. A proposta vai além de ensinar a emitir passagens baratas, o objetivo é formar uma mentalidade empreendedora baseada em conhecimento aplicado.
O cartão de crédito, para a maioria dos brasileiros, ainda é sinônimo de dívida. Para uma minoria, em crescimento, ele se tornou uma ferramenta de geração de renda. Entre esses dois extremos, existe um vácuo de conhecimento que, nas palavras de Cristiano Crix, “custa caro todos os meses”.
Fundador da Reino Educação, Crix é uma das figuras centrais de um movimento que cresceu nos últimos anos no país: o da educação aplicada a estratégias de fidelidade, finanças pessoais e uso inteligente do crédito. O que era um nicho passou a se consolidar como alternativa viável de autonomia financeira.
“A maior parte das pessoas não sabe que já tem nas mãos um recurso que poderia gerar mil ou dois mil reais por mês, sem nem mudar de profissão”, diz. “É um problema de mentalidade e de método”.
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Desde 2020, a escola criada por Crix já formou mais de 60 mil alunos, muitos dos quais decidiram aplicar o que aprenderam para montar negócios próprios. Em comunidades online, encontros presenciais e grupos fechados, os relatos se repetem: aumentos significativos de renda, passagens aéreas emitidas com 90% de desconto, e novos empreendedores surgindo a partir de um conhecimento que até pouco tempo não circulava fora de fóruns especializados.
Crix também é o nome por trás da Flypremium, uma agência de experiências personalizadas para um público que cresceu justamente a partir dessa nova economia das milhas,algo que, segundo ele, tende a se profissionalizar ainda mais. “Estamos só no começo”, afirma.
A tendência, segundo especialistas da FGV, é que esse tipo de negócio, baseado em autoridade e conteúdo prático — continue em alta nos próximos anos, especialmente entre jovens adultos que não se veem mais nos moldes tradicionais do mercado de trabalho.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.