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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Jovens usam tecnologia para driblar dificuldades e memorizar conteúdo

Estudo identificou que adolescentes, entre 11 e 17 anos, costumam passar mais de quatro horas diárias conectados

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É cada vez mais comum ver os jovens se queixando da dificuldade para se concentrar em tarefas simples, como estudar. O motivo está nos aparelhos celulares. Para driblar essa realidade, crianças e adolescentes fora do Brasil estão fazendo uso de vídeos Brain rot para tentar aprender conteúdos escolares. O termo ganha cada vez mais espaço na internet e no cotidiano.

No ano passado, o dicionário de Oxford selecionou “Brain rot” - cérebro podre - como a palavra do ano, pela tendência das pessoas consumirem muitos conteúdo considerado raso e dinâmico, com excesso de informações, fazendo com que não precisem pensar e deixem de trabalhar o cérebro, gerando uma deficiência intelectual.

O grupo de jovens é considerado o mais afetado, já que o alto consumo, junto da velocidade, promove uma memória de curto prazo limitada, fazendo com que o cérebro não tenha tempo suficiente para que possa processar as informações e salvá-las, isso preocupa especialistas pela incapacidade de se concentrar e fazer tarefas mais longas.

Para se ter ideia, o estudo da Common Sense Media e do Hospital Pediátrico C. S. Mott, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que adolescentes, entre 11 e 17 anos, costumam passar mais de quatro horas diárias conectados, contudo, essa realidade pode variar de acordo com cada lugar.

Para superar a dificuldade, a tendência é pegar escolares e artigos científicos e transformá-los em vídeos “brain rot” personalizados. Os sites adaptam os textos e os convertem em áudio, junto de um vídeo bastante dinâmico e pouco relacionado ao tema, como imagens de jogos. Desta forma, não seria mais necessário passar algumas horas do dia sentado em frente a um livro, por ser entediante.

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A técnica também pode dar a falsa ideia de aprendizado, porque o excesso de estímulos cansa o cérebro e provoca esquecimento. O método não deve ser considerado, de todo ruim, mas o ideal, é ser usado como complemento, após todo o processo tradicional de estudo, envolvendo os livros de papel, resumos e exercícios.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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