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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL
BH é a segunda capital mais depressiva do Brasil, atrás de Porto Alegre
Quanto mais rápido o diagnóstico, mais assertivo é o tratamento, controlando os efeitos bastante incômodos, antes que progridam para um nível mais grave
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09/05/2025 13:56
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a depressão o “mal do século” e Belo Horizonte está sofrendo com essa dura realidade, uma vez que passou a ser considerada, a segunda capital mais depressiva do Brasil.
De acordo com a última pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, aproximadamente 17,4% da população da capital mineira - cerca de 402. 907 mil - tem diagnóstico para a condição, ficando atrás apenas de Porto Alegre, no Rio Grande de Sul.
Muitas vezes, essa patologia é ligada à tristeza, pessimismo e até à falta de Deus, que nada tem a ver, afinal, o Brasil tem dois grandes exemplos de sacerdotes que foram vítimas do problema. A verdade é que a depressão se origina por uma série de motivos combinados, como a genética e problemas do cotidiano, junto da vida acelerada e de sua falta de qualidade, o que gera estresse e ansiedade, nocivos para a saúde mental.
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A depressão tende a fazer com que as vítimas mudem ao longo do tempo, sendo perceptível através de hábitos, como a rotina de sono, mudanças de peso, baixa imunidade, libido e a queixa frequente de dores. Apesar de serem sintomas bastante gerais, quando combinados, podem estar relacionados à condição, que precisa ser investigada, analisada e tratada por um profissional.
Os cuidados com a saúde mental foram negligenciados por muitos séculos, já que eram vistos como tabu, mas na verdade, deveria ser uma prática adotada por todos, para que tenham maior qualidade de vida e passem a conhecer a si mesmos. A terapia é um lugar seguro para compartilhar os sentimentos mais profundos, os pensamentos não proferidos a qualquer pessoa, o que possibilita esta descoberta.
A verdade é que quanto mais rápido o diagnóstico, mais assertivo tende a ser o tratamento, controlando os efeitos bastante incômodos, antes que progridam para um nível mais grave, que afeta ainda mais o cotidiano e a relação interpessoal, originando um desconforto extremo pela falta de perspectiva.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.