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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Autismo é alerta de 'Abril Azul' sobre conscientização e diagnóstico

Mesmo com avanço em debates e campanhas, ainda existe muita discriminação, sendo necessárias políticas públicas para maior e melhor inclusão social e no mercado

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O autismo nunca foi tão divulgado. A evolução acontece com o maior interesse sobre o tema e o desejo de restringir o preconceito das pessoas em relação ao transtorno, afinal, acomete dois milhões de brasileiros, aproximadamente, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Transtorno do Espectro Autista (TEA) decorre de inadequações no neurodesenvolvimento com um desenvolvimento atípico.

O crescimento do debate sobre a condição envolve população, pais e responsáveis, demonstrando cada vez mais atenção das pessoas aos sinais e que se está buscando ajuda, em casos de suspeita, permitindo diagnósticos mais cedo, por volta dos três anos de idade. A ação é extremamente positiva para o desenvolvimento das habilidades.

Os professores também têm uma parcela muito importante nesse processo, pois, pensando na inclusão e no aumento da frequência de diagnósticos, deve-se estar capacitado para lidar com esse aluno atípico. O conhecimento permite alertar muitos pais sobre os sinais dos filhos, envolvendo a incapacidade de se comunicar ou olhar diretamente nos olhos; interagir; comportamentos padronizados e repetitivos e os interesses restritos a determinadas temáticas e/ou objetos e ações.



Alguns jovens apresentam mais sintomas, uma vez que o TEA é dividido em três níveis: leve, moderado e severo. Os tipos indicam a necessidade de suporte ao portador, incluindo diferentes especialidades para trabalhar as demandas de desenvolvimento e proporcionar maior autonomia.

Normalmente, os casos leves são mais difíceis de serem diagnosticados, sobretudo, quando os sinais são pouco aparentes. Juntando essa informação com a realidade do preconceito e desconhecimento de grande parte da população, há algumas décadas, é possível entender por que muitos adultos têm sido diagnosticados de maneira tardia e, finalmente, compreendendo alguns de seus comportamentos, tem sido possível começar o autoconhecimento.

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Mesmo com o avanço nas discussões sobre o tema, ainda existe muita discriminação e se faz necessária a criação de políticas públicas em relação ao TEA. O tratamento propicia maior qualidade de vida e, quanto mais cedo ocorre o diagnóstico, melhor. Afinal, esses indivíduos poderão aprender a viver como qualquer outro sem uma deficiência, inclusive, trabalhando, estudando e construindo uma família.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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