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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Vícios comportamentais são comuns, mas pouco percebidos pelo brasileiro

Vícios podem ser controlados com tratamento, mas o primeiro passo começa com a percepção pessoal sobre o próprio comportamento repetitivo e autodestrutivo

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Os vícios são adicções ligadas à falta de controle sobre uma situação. Normalmente, a tendência é a maioria das pessoas pensar em aspectos ligados a jogos, como apostas, em que mesmo com a perda de muito dinheiro, o indivíduo ainda mantém o desejo de continuar jogando. Contudo, a verdade é que os vícios vão muito além dessa questão.

 

A procrastinação, o desejo pela perfeição, a preguiça, os conflitos, a dependência emocional e o vitimismo são alguns dos problemas diários encontrados, reconhecidos como vícios de comportamento, porém, devem ser tratados adequadamente.

 

 

A preguiça é considerada normal, mas um prolongamento dela é autodestrutivo, porque adia planos e afeta a autoestima. Já a procrastinação, diferentemente da preguiça, não é a falta de motivação ou energia e, sim, um conflito interno que impede a pessoa de executar tarefas, mesmo que tenha desejo e saiba da importância, usualmente, pelo medo de falhar e a ansiedade.

 

O desejo de perfeição acaba, consequentemente, se encaixando na realidade da procrastinação. A busca por resultados tão perfeitos gera uma duplicação de tempo para a tarefa e mina a saúde mental, por meio da autopunição, bastante destrutiva, provocando um enorme desgaste.

 

 

Você conhece alguém que sente prazer em provocar conflitos? Ao lidar com essas pessoas, é praticamente impossível se afastar delas sem uma discussão, iniciada por um motivo bobo. A explicação é que “brigar” também pode ser bastante viciante, porque libera altas doses de adrenalina e os brigões ainda costumam conseguir o que realmente desejam, afinal, a outra parte quer somente acabar com o desentendimento de maneira rápida. Infelizmente, esse tipo de comportamento ainda revela uma carência e um desejo de protagonismo.

 

 

A verdade é que a dependência emocional faz com que a vítima se sinta presa a outra, sem qualquer possibilidade de desvinculação, provocando a perda de rumo e autonomia da própria vida. Os casos são tão graves que podem impedir mulheres, por exemplo, de identificarem uma realidade agressiva de seus relacionamentos para procurar ajuda.

 

 

O vitimismo é bastante comum. A pessoa sempre se coloca como vítima de algo externo, retirando sua parcela de culpa. Além disso, as reclamações e queixas são comuns, sendo que, qualquer ambiente se torna um lugar perfeito para verbalizar insatisfações, porque estão apenas “comentando”.

 

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Os vícios podem ser controlados com ajuda de tratamento especializado, mas o primeiro passo começa com a percepção pessoal sobre o próprio comportamento repetitivo e autodestrutivo, comprometendo o convívio com outras pessoas, assim como, gerando uma insatisfação interna. Várias abordagens podem ser aplicadas para retomar uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

 

*** Saiba mais no canal no youtube @multi.educacao

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