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Angela Mathylde
TELAS

Uso excessivo de telas comprometem diálogo e aumentam sinais depressivos

Estudo da UFMG revelou que 72% das pesquisas mundiais, envolvendo consumo tecnológico, relacionam hábito com a crescente presença de depressão entre jovens

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A evolução tecnológica é constante e está cada vez mais presente no cotidiano, sendo difícil ignorá-la. As crianças e jovens, por exemplo, têm se tornado mais adeptos, paulatinamente. O grande problema é que estudos indicam a relação direta do uso exacerbado de telas, por exemplo, com casos de depressão.



Criança joga game, enquanto dois adultos estão no celular, situação comum entre brasileiros, contudo, pesquisa alerta sobre riscos para a saúde mental com o uso excessivo de telas, provocando depressão e ainda comprometendo a aprendizagem escolar

Criança joga game, enquanto dois adultos estão no celular, situação comum entre brasileiros, contudo, pesquisa alerta sobre riscos para a saúde mental com o uso excessivo de telas, provocando depressão e ainda comprometendo a aprendizagem escolar

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Para se ter uma ideia, um levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que 72% das pesquisas mundiais, envolvendo o consumo de tecnologias, relacionam esse hábito com a crescente presença de depressão entre jovens.


Infelizmente, os motivos são variados. Contudo, é possível apontar a comparação e os sentimentos negativos, decorrentes do monitoramento de publicações nas redes sociais, como algumas das causas, mesmo que, muitas vezes, inconscientemente. Geralmente, o conteúdo apresenta a exposição de vidas perfeitas, situação inexistente na vida real, influenciando pensamentos e afetando autoestima, provocando casos de ansiedade e depressão.





A verdade é que essa situação também debilita as habilidades de interação e raciocínio, porque se trata de um conteúdo irreal e disponível em grande quantidade gratuitamente. Dessa forma, a comunicação acaba se tornando virtual, majoritariamente, afetando, até mesmo, o relacionamento familiar.


É importante alertar que esse hábito, inclusive, é desenvolvido pelos próprios pais, que ficam tão absortos pelas telas, a ponto de esquecerem de dar atenção aos filhos. A situação é, por sinal, considerada um dos principais motivos para registrar dez diagnósticos de depressão, entre crianças de 1 a 4 anos, em Belo Horizonte, porque passaram a não receber afeto.

 

 


É importante atenção aos sinais e comportamentos. As crianças não se expressam da mesma forma que os adultos, porém, demonstram, apresentando irritabilidade, agressividade, inquietação e isolamento. Se for o caso, é preciso buscar atendimento profissional para evitar um maior agravamento da condição mental.

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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