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Geração Z considera dinheiro em espécie "constrangedor" em novo estudo, e dizem que quem usa dinheiro vivo está "desconectado da realidade".
Não dou conta dessas verdades absolutas dessa geração Z. Para eles, o dinheiro vivo causa constrangimento. Os jovens de 20 e poucos anos, obcecados por tecnologia, consideram o dinheiro vivo algo "vergonhoso", e mais da metade da geração Z (53%) usa dinheiro físico como último recurso para pagamentos. Esses dados são resultado de pesquisa recente da Harris Poll, encomendada pelo Cash App, um site de serviços bancários móveis.
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Pesquisadores entrevistaram mais de 2 mil americanos com mais de 18 anos para explorar suas atitudes, comportamentos e motivações em relação a poupança, investimentos e utilização de métodos de pagamento "ultrapassados". O relatório concluiu que os consumidores da geração Z preferem fazer compras com cartões de débito ou aplicativos de celular em vez de usar dinheiro físico. Nem mesmo os dólares escapam das piadas dos jovens da geração Z.
A aversão da turma ao papel-moeda não se baseia em puro esnobismo. A pesquisa revelou que os jovens estão mais atentos à forma como gastam seu dinheiro quando usam dispositivos digitais ou cartões de débito para efetuar transações. E para eles, pagar com aplicativos ou cartão ajuda a manter o orçamento sob controle. Com dinheiro na mão eles acabam gastando mais, perdendo o controle.
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Os pesquisadores descobriram que os jovens preferem acumular poupanças para o futuro em vez de se endividarem no presente. Surpreendentemente, a geração Z está poupando com "fundos de emergência" (46%) para "construir um sentido de segurança financeira (39%)". E 37% dos jovens estão guardando dinheiro para experiências, como viagens e eventos únicos, enquanto 34% estão economizando para gastar muito dinheiro em carros de luxo, eletrônicos da moda e bugigangas de grife. E 36% estão destinando seu dinheiro para objetivos maiores, como sair da casa dos pais.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.
