Anna Marina*
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ANNA MARINA

Home care para pets

Quem tem cachorro entende, eles se tornam membros da família. Eu me viro, mas minha pequena tem home care de primeira, sem plano de saúde

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Amo cachorro e, desde que saí da casa dos meus pais, passei a ter um pet. A primeira foi uma cocker spaniel inglesa chamada Brilho, que ganhei da mulher do meu antigo colega de trabalho, o chargista Oldack Esteves. Eles tiveram um problema, que não me lembro mais o que foi, e não podiam mais ficar com a cachorrinha, que ainda era filhote.

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Ela comeu minha casa inteira, até pé de cama, colchão e por aí vai. Fiquei com ela cerca de três anos, mas depois me mudei para um apartamento que não aceitava animais e dei ela para um casal amigo. Meu coração ficou partido.


Depois tive um dog alemão, que ficou comigo em um apartamento de dois quartos por seis meses. Ficou tão grande que tive que levá-lo para o sítio. Viveu anos. Apesar de também gostar de cães de grande porte, prefiro os pequenos, que ficam mais grudadinhos com a gente, que pedem carinho, dormem conosco. Tive uma yorkshire linda que, infelizmente, foi atropelada dentro do meu sítio. Foi horrível.


Mas, depois dela, todos os outros tiveram vida longa. A maltês, Clara, viveu 12 anos; o schnauzer, Mussarela, quase 16. E agora estou com a Leka, também schnauzer, já está com 15 anos. E há alguns meses está dando um trabalhão.


Minha cama é muito alta, ela pulou da cama e machucou uma das patas. Na verdade, com a “aterrissagem” desastrada por causa da altura, ela machucou a cervical, e isso refletiu na pata dianteira. Toda semana levava à clínica para tomar medicação injetável. Até que, em uma das vezes, um motoqueiro me fechou e ela caiu do banco de trás no chão do carro e piorou, porque machucou o carpo.


Desde então, ela precisou usar uma tala para aliviar a dor e reduzir o edema. Quem viu essa piora foi a veterinária dela, que é nutricionista, porque a Leka come comida natural, única coisa que conseguiu fazer a mocinha emagrecer. Estava muito obesa e isso gerou um problema no fígado.


Judie Ribeiro vem semanalmente na minha casa trocar a tala, faz um pouco de fisioterapia, coloca luz vermelha e faz acupuntura. De vez em quando, dependendo do ponto em que coloca a agulha, a Leka grita, e eu fico pra morrer. Mas depois ela fica de boa, deitadinha esperando, sob o calor da luz vermelha.


Agora, a Judie inventou mais uma novidade, uma tal de moxa. Nunca tinha ouvido falar. Ela acende um rolo de sei lá o quê e fica passando o calor perto da pata, onde está o edema. Fui pesquisar direito o que é para falar para vocês.

O termo correto é moxabustão (ou moxaterapia), que é uma prática milenar da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) que utiliza o calor da queima da erva artemísia (Artemisia vulgaris) para fins terapêuticos. A Leka até dorme durante o processo, que é bem demorado, e, para falar a verdade, o cheiro não é muito agradável.


Dá para acreditar? Ela é mais bem tratada que eu. Estou em uma correria tão grande que não estou com tempo de ir à fisioterapia por causa da fratura do meu tornozelo. Mas minha pet não perde uma sessão. Mas é assim. Quem tem cachorro entende o que estou falando, eles se tornam membros da família. Eu me viro, mas minha pequena tem home care de primeira, sem plano de saúde.


Já estamos na reta final, depois de três meses de tratamento. Acredito que em mais umas duas semanas teremos alta. Tomara. (*Isabela Teixeira da Costa/Interina)

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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