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A gente vai ficando mais velho e as dores começam, principalmente nas articulações. Não é à toa que a turma da maior idade fala: “Se eu acordar sem dor em algum lugar, é porque morri e não vi”. Existem fatores que prejudicam nossas articulações que todos conhecem. Por isso, ficamos mais atentos a eles, mas o perigo mora nos fatores que desconhecemos, e este alerta vem do ortopedista especialista em dor Luiz Felipe Carvalho.
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Como falei no início, a saúde das articulações geralmente é associada ao desgaste natural da idade, à prática de esportes de alto impacto ou a lesões, mas existem fatores menos óbvios que podem comprometer essas estruturas e gerar dores ou limitações a longo prazo. O ortopedista destaca a importância de conhecermos essas influências para prevenirmos problemas futuros.
São cinco fatores que o Luiz Felipe enumera que afetam suas articulações e que, segundo o ortopedista, são desconhecidos pela maioria das pessoas. São eles:
1. Posturas mantidas por muito tempo. Ficar horas sentado ou em pé, sem pausas para movimentar o corpo, pode gerar sobrecarga nas articulações. “A imobilidade prolongada contribui para rigidez e inflamação”, explica.
2. Falta de hidratação. A cartilagem articular é composta majoritariamente por água. A ingestão insuficiente de líquidos reduz a lubrificação, aumentando o atrito e acelerando o desgaste.
3. Estresse crônico. O estresse constante provoca liberação de hormônios inflamatórios, que podem afetar a saúde articular mesmo sem lesões prévias.
4. Uso excessivo de calçados inadequados. Sapatos sem o devido suporte alteram a distribuição de peso no corpo e podem prejudicar joelhos, quadris e coluna.
5. Distúrbios do sono. A reparação de tecidos, incluindo cartilagem e ligamentos, ocorre principalmente durante o sono profundo. Dormir mal compromete esse processo.
De acordo com o especialista, conhecer e corrigir esses fatores é um passo importante para manter as articulações funcionais por mais tempo. “Prevenção é sempre o caminho mais eficaz para preservar a mobilidade e evitar dores futuras”, finaliza Luiz Felipe Carvalho. Fica a dica. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.