Anna Marina
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ANNA MARINA

História do Brasil em clima de folhetim

'A vida de D. Pedro I – A história não contada', de Paulo Rezzutti, é a minha leitura nesta véspera de 7 de setembro

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Nos últimos dias, tenho lido “A vida de D. Pedro I – A história não contada”, de Paulo Rezzutti. Já no primeiro capítulo, D. Leopoldina, que veio da Áustria para se casar com nosso futuro imperador, reclama: “O amor romântico estava fora de questão ali, tanto quanto estivera na ocasião do casamento de D. João  com D. Carlota”.

Dotados de temperamentos diferentes, após cumprirem seus deveres conjugais e gerarem herdeiros para a coroa, esses dois acabaram por morar em casas separadas, unindo-se apenas nas funções públicas. "Porém, D. Leopoldina se apaixonou pelo marido, que também se encantou com a esposa, mas sua educação era muito diferente da dela”, escreve Rezzutti.

A história vai seguindo como um folhetim, entre amores e namoros na corte. Na França, Pedro deitou e rolou. Ao voltar para o Brasil, ofereceu imensa recepção para comemorar o Dia de Reis. Na ocasião, foi servida uma galette des rois, torta tradicional de massa folhada recheada com creme de amêndoas que fazia parte de uma brincadeira da época. Na França, como ocorre até hoje, é colocada dentro da torta uma amêndoa inteira. Quem achá-la é coroado rei.

A data que comemoramos agora, o 7 de setembro de 1822, está ligada a D. Leopoldina, pois ela foi importante articuladora da independência do Brasil. Amada pelo povo, morreu em 1826, aos 29 anos, muito doente.

Paulo Rezzutti também escreveu um livro sobre esta arquiduquesa austríaca que se apaixonou por nosso país. “D. Leopoldina – A história não contada: A mulher que arquitetou a independência do Brasil” foi lançado em 2017.

O Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, também sob influência dela, ficou marcado na história brasileira pela frase que teria sido proferida pelo príncipe: “Como é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.

Mais do que frase de efeito, transformou-se em um grito de ação, a libertação do Brasil de Portugal.

Das ilustrações que o livro “A vida de D. Pedro I” traz, duas merecem destaque: a imperatriz D. Amélia, com quem ele se casou em 1829, usando colar de pérolas e penteado bem atual; e a flor nos cabelos daquela bela mulher.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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