Anna Marina
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Tenho loucura por floriculturas

Mesmo sem comprar nada, é um passeio e tanto. Perco a hora, esqueço o relógio. Fico totalmente alucinada quando vejo plantas novas, diferentes, bonitas

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Embaralhei meu relógio ontem, e o que duraria no máximo uma hora levou a manhã inteira. E mais tempo duraria, se não chegasse a hora do almoço.

Falei com o motorista que queria ir à flora comprar umas mudinhas, e ele se prontificou a me levar a uma perto de sua casa. Fomos, e só não fiquei por lá o resto do dia porque tinha de trabalhar, almoçar, fazer as obrigações do dia a dia.

Fico totalmente alucinada quando vejo plantas novas, diferentes, bonitas, que não existem em meu jardim.

Já contei aqui que quando comprei minha casa, ela era cercada de terra, sem uma plantinha sequer. Para disfarçar, havia a mangueira, daquele tipo que detesto. Só gosto de manga-ubá, um pé de abacate e só. Como sou “dedo verde”, cobri tudo de grama e árvores – uma até frutífera, a jabuticabeira, cujo caso já contei aqui.

Voltando à flora: quis ir até lá porque sempre é possível achar uma mudinha aqui, outra ali, que cabe em qualquer lugar.

Achei umas lindas, pequenas, que quero usar no Natal se elas conseguirem chegar até lá. E belos vasos de samambaia, dessas comuns, mas tratadas para nascerem redondas, o que é difícil de conseguir em casa.

Entre as plantas que procuro e não acho nunca, estão as mudas daquela orquídea tradicional, que dá uma flor única e sumiu do mapa. Vale repetir aqui que minha mãe também gostava delas, tinha mais de 50 mudas, cuidava delas com todo capricho.

Certo dia, encontrou numa flora da cidade um colecionador. Conversa vai, conversa vem, ele acabou levando a coleção da minha mãe para “cuidar como orquidófilo” e devolver quando estivessem todas muito bem tratadas.

Ele buscou todas as orquídeas em minha casa, prometendo tratar delas, e jamais devolveu. Em bom português, roubou todas.

Eu quis que minha mãe desse parte na delegacia, ela ponderou que polícia tem mais o que fazer do que procurar ladrão de orquídeas. A verdade é que, juntas, as flores valiam uma nota.

É por causa disso que gosto de ir a floras, para comprar ou apenas ver, sem olhar o relógio quando estou numa loja bonita. Mesmo sem comprar nada, é um passeio e tanto. Perco a hora, esqueço o relógio, como fiz ontem.

 

 

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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