Anna Marina
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Como saber se precisa trocar a prótese de silicone?

Para responder a pergunta, o cirurgião plástico Raphael Alcalde explica o que é essa condição, seus sintomas, causas e quando é necessário fazer a troca

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Prótese de silicone, de uma forma geral, é ótimo, mas quando resolve dar problema, a dor de cabeça é grande. Tenho uma amiga que penou com o vazamento do liquido dentro de seu corpo. Teve que fazer cirurgia, tirar as duas próteses e tomar cortisona por alguns anos. Depois disso, sua saúde nunca mais foi a mesma. 


Minha mãe também tinha prótese. Pouco tempo depois de colocar, uma delas encapsulou. O médico deu um apertão. Doeu, mas a fibrose se “quebrou” ou “soltou”, e nunca mais teve nada. Fico pensando no risco que foi isso, porque a prótese poderia ter se rompido.

Nos últimos dias, ouvimos muito falar em contratura capsular e a necessidade de troca da prótese de silicone, porque uma influencer teve este problema. Mas, afinal, o que é isso e como identificar os sinais? Para esclarecer essas questões, o cirurgião plástico Raphael Alcalde explica o que é essa condição, seus sintomas, causas e quando realmente é necessário trocar a prótese.

O médico explica que a contratura capsular ocorre quando o organismo forma uma cápsula fibrosa ao redor da prótese, o que é uma reação natural do corpo. No entanto, em alguns casos, essa cápsula pode se tornar espessa e endurecida, comprimindo o implante, o que gera dor, endurecimento da mama e deformações visíveis.

“Essa complicação pode estar associada a processos inflamatórios, infecções ou hematomas após a cirurgia, embora nem sempre haja uma causa clara”, afirma Alcalde. “É importante esclarecer que as próteses de silicone não têm uma 'validade' determinada, e a maioria das trocas não ocorre por problemas, mas sim porque as pacientes desejam mudar o tamanho, formato ou atualizar seu implante”, acrescenta. 

Segundo ele, a escolha do tipo de prótese, sua superfície e o posicionamento cirúrgico podem influenciar o risco de contratura capsular. Implantes com superfície texturizada e colocados sob o músculo, aliados a uma técnica cirúrgica adequada, tendem a reduzir essa possibilidade. “Para acompanhar a saúde da prótese, exames como ultrassonografia e ressonância magnética são fundamentais para identificar possíveis alterações precocemente. Por isso, fazemos o acompanhamento periódico”. 

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A prevenção de complicações passa por um acompanhamento médico rigoroso, cuidados no pós-operatório e a escolha de um cirurgião plástico experiente. “Seguir as orientações médicas, evitar traumas e realizar consultas regulares são medidas essenciais para garantir a longevidade e a segurança do implante”, reforça o especialista. (Isabela Teixeira da Costa/Interina)

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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