Anna Marina
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COLUNA ANNA MARINA

Sabedoria para viver

Quando os filhos crescem, tomam as rédeas da vida e marido e mulher se veem novamente como casal, duas pessoas para se curtirem, mas percebem que estão distantes

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Quem me conhece sabe que tenho uma grande amiga, que a vida me deu, que é uma irmã, Adriana Vasconcelos Oliveira. Conversamos muito e fico encantada com sua sabedoria de vida, inclusive falo constantemente que deveria escrever um livro.

Alguns dos artigos que já escrevi aqui partiram de coisas que ela me disse, que percebi quão importantes são para a vida, principalmente, para a vida a dois. E o melhor é que ela conseguiu passar todo esse aprendizado para seus filhos, que já estão casados e com famílias constituídas. Percebo isso no dia a dia e também nos posts que Naty Vasconcelos faz, vez ou outra, em sua rede social, baseada em fatos que ocorreram ou conversas que teve com a mãe, ou com algum dos irmãos.

Estou escrevendo sobre isso porque, semana passada, vi um post da Naty que me chamou atenção, falando sobre uma coisa que sempre me incomodou muito.

Não sei com relação a você, leitor, mas fico constrangida quando almoço ou janto fora e vejo casais, das mais variadas faixas etárias, no local, fazendo refeições, tomando um bom vinho ou um belo drink no mais absoluto silêncio. Fico pensando como podem não ter qualquer assunto, ficar horas ali, mudos. Que falem qualquer abobrinha, comentem sobre o local, a comida, as pessoas que entram e saem, o serviço, a arquitetura, o clima, sobre algum parente, filhos, amigos. Mas, não falar nada... Da a impressão de não terem mais nada em comum.

Naty fala de uma conversa com seu irmão sobre o que leva ao desgaste de um relacionamento. E o interessante é que o irmão falou que o grande problema é que no início, quando o casal é jovem e está começando a vida e está tudo ótimo, animado, agradável, divertido, eles não investem, e começa a rotina com a chegada dos filhos, criação dos pequenos, compromisso de escola, esporte, fim de semana para entreter as crianças e a vida a dois fica esquecida. Aí começa o desgaste, a acomodação, sem que ninguém perceba.

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Quando os filhos crescem, tomam as rédeas da vida e marido e mulher se veem novamente como casal, duas pessoas para se curtirem, mas percebem que estão distantes. Não enxergam que esse “abismo” começou lá trás, no começo, quando deixaram de criar, inovar, namorar.

Quando isso não ocorre, não fica nem a amizade entre duas pessoas que se admiravam, se amavam muito e eram apaixonadas uma pela outra. Linda sabedoria de vida, e fica a dica para quem está na estrada da vida.
Isabela Teixeira da Costa / Interina

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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