Anna Marina
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Bons filmes e documentários reconhecem o valor do artista brasileiro

Descubro atrações na televisão que nem imaginava que existiam. Como a vida de Ney Matogrosso, que adorei

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Surpresa em dias de paradeiro são uma coisa muito boa para nos ajudar a passar o tempo. Depois que entrei nesta temporada de cadeirante que está custando a terminar, descubro atrações na TV que nem imaginava que existiam. Como a vida de Ney Matogrosso, que adorei.

Não sabia que podia passar na televisão uma história como aquela, em que a vida do personagem não é “lavada”. Estão lá todas as vivências dele – dos tempos em que brigou com o pai até a vitória como cantor e ator. E também sua opção de não mais fazer parte da família, como o pai gostaria quando foi procurar o filho, já sucesso nacional.

Não havia visto qualquer programa dedicado ao cantor, me admirei muito com seu talento, com sua história de vida. O filme deixa bem claro que restringir a liberdade dos filhos é uma forma de negar a força da família. Ney Matogrosso só se tornou o artista de sucesso que é depois de sair de casa por não aceitar as restrições paternas.

Outro lado fundamental do filme é deixar bem clara a homossexualidade do cantor. E a produção sobre Ney Matogrosso mostrou também Cazuza, que já se foi.

Documentários e filmes, cada vez melhores e mais completos, reforçam a relevância do artista nacional.

A importância dessas produções está no fato de representarem os dias atuais, com tudo o que está ocorrendo no mundo.

Buscar histórias no passado nem sempre é o melhor caminho. A releitura de “Branca de Neve” deu o maior prejuízo ao estúdio, muito pelas mudanças da representação clássica. Mas esse já é outro assunto.

As pessoas estão gostando, cada vez mais, de conhecer os ídolos na atualidade, gente que vive em nosso tempo. No meu tempo antigo, admirava muito a cantora Elizeth Cardoso (1929-1990). Hoje, nem sei mais os nomes das músicas que ela cantava. Em sua época, Elizeth foi uma personalidade importante no cenário cultural brasileiro.

O importante é que as produções sobre artistas atraem o público. Prova disso é o documentário sobre Rita Lee, que fez tanto sucesso este ano. Não falo por mim, que jamais ouvi disco ou fui a show dela. Mas sua importante trajetória levou muita gente ao cinema para ver momentos do cotidiano e revelações de seu acervo. Isso faz uma diferença tremenda na carreira de um artista.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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