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A estrela de cinema Marilyn Monroe participou de um filme cujo personagem central representava o máximo do desejo feminino: um diamante.
Diamantes são eternos. Tão eternos e tão símbolos de poder que a rainha Elizabeth II encomendou um broche à joalheria Cartier, a maior criadora de peças com esta pedra, para usar em sua coroação. Naqueles tempos, quem mandava no setor era o geólogo canadense que descobriu mina diamantífera na Tanzânia. Curiosamente, o Brasil, que está na frente na descoberta das mais importantes pedras preciosas que suprem produtoras mundiais de joias, não tem minas de diamantes.
A imprensa mundial vem destacando o grande diamante azul de 10,03 quilates (o anel de noivado de Grace Kelly tinha 10,48 quilates), com valor estimado em US$ 20 milhões (cerca de R$ 115 milhões), que foi apresentado no último dia 8 em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Em maio, esta preciosidade será leiloada na cidade suíça de Genebra. O destaque especial se deve à cor da pedra, que a torna mais rara e cara.
Tão caro e raro, o Azul Mediterrâneo também será exibido para colecionadores e entusiastas em Taipei, Hong Kong e Nova York antes da venda, informou a casa de leilões Sotheby's.
“Diamantes azuis estão no topo da pirâmide de raridade”, afirma Quig Bruning, chefe do Departamento de Joias da Sotheby's na América do Norte, Europa e Oriente Médio. Os países do Golfo estão no centro das principais tendências do mercado de luxo, ressalta Bruning.
O Azul Mediterrâneo não será vendido sozinho. Ele é a peça principal do conjunto cujo leilão deve alcançar cerca de US$ 100 milhões (R$ 577 milhões). A coleção inclui “os maiores e mais puros diamantes do mundo, o segundo maior diamante vermelho conhecido e vários diamantes de mais de 100 quilates”, informa Sotheby's.
Em Abu Dhabi, pedras lapidadas dividiram espaço com joias suntuosas, incluindo um colar incrustado de diamantes brancos e o pingente de diamante marrom em forma de pera de 100,26 quilates.
Sonho das mulheres, o diamante, por menor que seja, brilha em anéis de noivado. E é peça de museu. No Victoria and Albert, em Londres, exposição tem como peça de destaque a tiara que pertenceu a Clementine Churchill, usada durante a entronização de Elizabeth II.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.