Anna Marina
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ANNA MARINA

Imprevistos desagradáveis no trânsito

Cenas de BH: viatura em alta velocidade, sem sirene, avança sinal e pega táxi em cheio; no tobogã da Contorno, motorista dá ré e bate no carro de trás, parado

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Na noite da última quinta-feira, fui ao jantar da querida Lilian Furman, na Cantina Província de Salerno. Apesar de os encontros serem mensais, infelizmente não posso comparecer a todos, mas sempre que é possível faço questão de prestigiá-la. Semana passada, fui com dois casais queridos: Lucinha Guedes e Eduardo Dolabella e Luciene e Marco Antônio Ferreira Lopes. Foi tão agradável.


O primeiro momento foi de uma saudade profunda do meu querido amigo Remo Peluso, que conheci quando ele reformava o espaço de uma antiga casa na Rua Cláudio Manoel com Rua Pernambuco para abrir seu primeiro restaurante. Era tipo um porão, com entrada lateral independente. Tinha um pequeno bar para espera e apenas seis mesas. Tornou-se o nosso ponto de encontro.

A turma era grande e animada. Não foram poucas as vezes em que eu ficava no caixa, fechando as mesas, enquanto esperava os amigos. Mais tarde da noite, Adria Castro e eu dançávamos a tarantela no meio dos clientes. Muitas histórias me vieram à mente.


A comida estava deliciosa, desde o couvert até o último prato. Claro que, em determinada altura da degustação, acabei só provando, porque depois da bariátrica não consigo comer muito. Chegou tudo quentinho. Parabéns a quem criou o menu e ao chef que preparou tudo. Senti falta da presença do Marcelo Peluso, mas a família estava muito bem representada pelo Afonso.


Lá pelas tantas, ouvimos um barulhão na rua. Jornalista que sou, corri para ver o que tinha acontecido, acompanhada de outros tantos convidados. Uma viatura da PM tinha pegado em cheio o taxista que fazia a conversão – permitida – da Avenida da Contorno para entrar na Rua Maranhão. O impacto foi tamanho que o táxi parou dentro do posto de gasolina.

Todo mundo percebeu que a PM estava em alta velocidade, sem sirene e avançando sinal. Mas todos estavam penalizados com o taxista, tendo a certeza de que a culpa cairia sobre ele. E sabendo que não adiantaria chamar a perícia, porque ela também é do estado, a sardinha ia torcer para o lado mais forte. Sem contar que o rapaz ficará sem o ganha-pão por longo tempo. Já a PM possui uma frota.


Nessa, eu me lembrei do caso da amiga que estava parada no sinal, na descida do tobogã da Avenida do Contorno, atrás de outro carro. Era feriado, movimento tranquilo. Do nada, o carro da frente dá ré e tromba no automóvel dela. O homem estava com a mulher e o filho – uma criança.

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Indagado sobre por que dar marcha a ré no meio de uma avenida, respondeu que decidiu virar à direita. Resumo da ópera: o carro dele era velho, o dela, novo. Ele tinha seguro, pagou tudo, mas ela ficou com o carro desvalorizado, além de mais de um mês a pé.


Imprevistos acontecem, mas quando as pessoas começam a fazer absurdos no trânsito como este homem, aí fica difícil. É, literalmente, procurar problema. (Isabela Teixeira da Costa/ Interina)

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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