
Excesso de impostos estrangula empresas e trava o crescimento
O estudo também evidencia a urgência da reforma tributária, que tem a premissa de simplificar regras e reduzir distorções
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O nó tributário brasileiro é uma chaga que sufoca empresas e cidadãos. Um novo estudo feito pelo Grupo AG Capital não surpreende ninguém, mas ainda assim é alarmante: 99% das companhias do país pagam mais impostos do que o necessário. E mais: qualquer empresa com folha de pagamento a partir de R$ 800 mil poderia reduzir sua carga de impostos em 30% com a restituição de tributos pagos de forma indevida. O levantamento considerou os encargos que incidem sobre a folha de pagamento nos últimos cinco anos. Revela não apenas um problema recorrente, mas um fator estrutural. Trata-se, portanto, de um retrato da ineficiência do sistema tributário brasileiro, que impõe custos excessivos às empresas e compromete a competitividade do país. O estudo também evidencia a urgência da reforma tributária, que tem a premissa de simplificar regras, reduzir distorções e garantir maior previsibilidade para o setor produtivo.
Para Ometto, juros altos inibem investimentos
A taxa de juros é a vilã que deteriora o ambiente de negócios do país. Foi isso o que disse Rubens Ometto (foto), fundador do conglomerado empresarial Cosan, durante o evento CEO Conference, promovido pelo banco BTG Pactual. “Se você tem condição de aplicar o seu dinheiro a 15% ao ano, por que vai correr risco?”, questionou. “Isso faz com que todo mundo fique sentado na cadeira, sem fazer nada. Se você tem uma taxa de juros mais adequada, vai ter de trabalhar para que o negócio dê retorno.”
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Mudança em regras de leilões pode afetar livre concorrência, alerta ETCO
O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) acendeu o sinal de alerta para a possível revisão da Instrução Normativa (IN) 52/2022, que regulamenta os leilões no país. A entidade teme que a mudança, orquestrada por um grupo de grandes leiloeiros, represente um retrocesso na livre concorrência, favorecendo a manutenção de oligopólios. O ETCO defende que a revisão da IN seja debatida no Congresso, com a participação de todos os setores envolvidos.
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Granja Faria confirma abertura do capital na Bolsa de Nova York
Maior produtora e exportadora de ovos do Brasil, a Granja Faria vai mesmo fazer uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações na Bolsa de Nova York. Há pelo menos seis meses o mercado especula sobre a possibilidade, que agora foi confirmada pelo próprio CEO da empresa, Ricardo Faria. A intenção é fazer a oferta em 2025, mas apenas no segundo semestre. Um dos objetivos da Granja Faria é acelerar o movimento de internacionalização com novas aquisições no exterior.
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137 mil
Empregos formais foram gerados no país em janeiro, segundo o Ministério do Trabalho. O desempenho é surpreendente. O mercado havia projetado a criação de 48 mil postos
Rapidinhas
- Dois hospitais brasileiros, ambos de São Paulo, estão entre os 100 melhores do mundo em ranking elaborado pela revista Newsweek em parceria com a empresa de dados Statista. O Albert Einstein está na 22ª posição, enquanto o Sírio-Libanês ocupa o 83º lugar. O primeiro posto ficou com o Mayo Clinic Rochester, nos Estados Unidos.
- O Grupo Armco, especializado no mercado de produtos relaminados e dono das empresas Aços da Amazônia e Intacta, entrou com pedido de recuperação extrajudicial. Suas dívidas chegam a R$ 750 milhões. De origem americana, a empresa está presente no Brasil desde 1914 e tem capacidade para produzir
22 mil toneladas de aço por mês. - Pelo segundo ano consecutivo, a empresa de soluções ambientais Ambipar fará a compensação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do bloco Galo da Madrugada, do Recife. Em 2024, o evento emitiu 38,6 toneladas de carbono equivalente e foram utilizados 39 créditos de carbono para o processo de compensação.
- A agenda de diversidade está mesmo perdendo força. Um estudo feito pelo instituto Evermonte com executivos brasileiros constatou que o tema ficou em último lugar entre as tendências para 2025. Diversidade perdeu para assuntos como inteligência artificial (74% de citações), inteligência e análise de dados (63%) e governança (37%).
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.