
COP 30 terá desafio de superar o descaso ambiental de Trump
O presidente dos EUA expôs seu desprezo pelo tema ao retirar novamente o país do Acordo de Paris
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As ameaças de Donald Trump à agenda ambiental representam um grande desafio para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, evento global que será realizado em novembro, em Belém – que está em obras (foto) –, no qual líderes de Estado, cientistas e empresas discutirão ações para combater as mudanças climáticas. Em seu primeiro dia de governo, Trump expôs seu desprezo pelo tema ao retirar novamente os Estados Unidos do Acordo de Paris, medida que já havia sido adotada em seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020.
Como se não bastasse, o republicano determinou a ampliação da produção americana de petróleo e gás. Sem a cooperação dos Estados Unidos – responsáveis por 12% das emissões globais de gases de efeito estufa –, as metas de descarbonização ficam seriamente ameaçadas. A COP 30, agora, dependerá da mobilização de outros líderes globais para evitar retrocessos e garantir o combate efetivo às mudanças climáticas.
“Defendo um sistema de tributação mais progressivo, que onere mais os ricos”
Bill Gates, Cofundador da Microsoft
Vendas da Tesla despencam na Europa
Em janeiro, as vendas da Tesla, montadora de carros elétricos de Elon Musk, desabaram na Europa. Na França, o tombo foi de 63%. Na Suécia, 44%. Até na Inglaterra, que sempre assegurou bons resultados para a empresa, os emplacamentos caíram (12%). O que está por trás da desaceleração dos negócios? Para analistas do mercado automotivo, o avanço dos carros chineses certamente é um desafio para Musk, mas seu apoio irrestrito ao governo de Donald Trump também pode ter afastado consumidores.
DeepSeek pode ter ocultado custo de sua inteligência artificial
Uma das razões para a inteligência artificial chinesa DeepSeek ter deixado a turma do Vale do Silício perplexa era a alegação de que seu sistema de IA precisou de apenas US$ 6 milhões para ser desenvolvido. Foi um choque, já que o ChatGPT consumiu US$ 1bilhão em sua gestação. Contudo, uma investigação do site SemiAnalysis sugere que a DeepSeek omitiu custos significativos de infraestrutura e treinamento de modelos. A suspeita é de que a empresa tenha investido US$ 1,6 bilhão no projeto.
Toyota e Senai se unem para treinar jovens
A Toyota e o Senai-SP fecharam parceria para treinar jovens para a indústria 4.0. Desde janeiro, 40 deles estão sendo preparados em Sorocaba (SP) com aulas teóricas e práticas. “O TechMob 4.0 é um reforço do compromisso da Fundação Toyota com a transformação da realidade dos jovens, criando condições para que eles consigam se inserir em áreas tecnológicas de alta demanda e oferecendo uma formação que os prepare para o futuro”, diz Roberto Braun, presidente da Fundação Toyota do Brasil.
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Rapidinhas
- A americana Cargill, uma das maiores empresas de commodities agrícolas do mundo, assumiu o controle da SJC Bioenergia. No ano passado, a empresa já havia comprado 50% da companhia, e agora finalizou a aquisição dos 50% restantes. A Cargill não divulgou os valores da transação, mas estima-se que o negócio esteja avaliado em R$ 2,6 bilhões.
- O mercado brasileiro de franquias faturou R$ 273 bilhões em 2024, um avanço 13,5% versus 2023. Com 4,2 mil lojas, a rede de chocolates Cacau Show foi, pelo terceiro ano seguido, a marca com mais operações no país, à frente do Boticário (3,7 mil lojas) e McDonald’s (2,7 mil). Os dados são da Associação Brasileira de Franchising.
- A rede de departamentos Macy’s, uma das maiores varejistas dos Estados Unidos, anunciou uma série de medidas para reverter a crise que enfrenta há pelo menos uma década. A empresa fundada há 165 anos vai fechar cerca de 150 lojas até 2026, ajustar o portfólio de mercadorias e reforçar a operação digital.
- A agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) está perdendo força. A Equinor, estatal norueguesa de petróleo, anunciou a redução de 50% nos investimentos em energias renováveis, especialmente em usinas eólicas offshore, e o aumento de 10% na produção de combustíveis fósseis.