O dólar vai continuar alto ou o pior já passou?
O real foi a moeda que mais se desvalorizou em comparação com o dólar entre os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo
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SIGA NOHá uma explicação óbvia para o dólar permanecer cotado na casa dos R$ 6: o “barulho interno”. Quem diz disso é Mansueto Almeida, economista-chefe do banco BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro Nacional. Em palestra realizada na Associação Comercial de Janeiro, Mansueto destacou que as incertezas fiscais provocaram uma fuga de capitais do Brasil, o que acabou levando à desvalorização expressiva do real em 2024.
Para se ter ideia, o real foi a moeda que mais se desvalorizou em comparação com o dólar entre os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. Como será em 2025? Segundo Mansueto, “quem tinha de sair do país, já saiu.” Ou seja, tudo indica que o pior já passou – desde que, é claro, “os barulhos internos” sejam dissipados.
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Em se tratando de Brasil, não dá para contar com isso. De todo modo, o dólar perdeu força na semana passada. Sua cotação caiu 2,4%, o maior recuo para cinco dias úteis desde a semana encerrada em 9 de agosto de 2024.
Ambipar e Ministério dos Povos fecham acordo para proteger terras indígenas
A Ambipar, multinacional brasileira especializada em soluções ambientais, e o Ministério dos Povos Indígenas assinaram uma parceria para promover a proteção de territórios indígenas. A iniciativa, que vai atingir 1 aproximadamente milhão de quilômetros quadrados de territórios indígenas – quase 14% do território brasileiro – foi assinada em Davos, na Suíça, pelo secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, e por Tercio Borlenghi, presidente da Ambipar.
“Hoje ninguém avalia realmente o nível de disrupção que a inteligência artificial vai gerar. Ela afetará tudo: nossas vidas, nossos negócios, o capital humano, os empregos. Todos os setores serão impactados”
Khaldoon Al Mubarak, CEO do fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos
Banco do Brasil, Engie e Telefônica brilham em ranking de sustentabilidade
Enquanto grandes empresas pelo mundo eliminam seus programas de sustentabilidade, é preciso destacar aquelas que, felizmente, vão na direção oposta. Três companhias brasileiras brilharam no tradicional ranking da firma canadense de pesquisa Corporate Knights que avalia as empresas mais sustentáveis do mundo: Banco do Brasil (17ª posição), Engie Energia (21ª) e Telefônica (74ª). O ranking global é liderado pela francesa Schneider Electric, pela australiana Sims e pela dinamarquesa Vestas.
Temu ultrapassa Mercado Livre no comércio eletrônico
A plataforma chinesa de comércio eletrônico Temu alcançou uma marca impressionante em apenas seis meses de operação no Brasil. Com 39 milhões de usuários ativos mensais, tornou-se a segunda maior empresa de vendas on-line do país, ultrapassando o Mercado Livre. O primeiro lugar é ocupado por outra asiática. A Shopee, de Singapura, lidera o setor com 50 milhões de clientes mensais ativos, enquanto o Mercado Livre possui 37 milhões. Os dados fazem parte de um relatório publicado pelo banco Citi.
Rapidinhas
- A desvalorização do real teve impacto positivo no turismo brasileiro. Com a moeda barata, os estrangeiros decidiram desbravar o país. Resultado: eles gastaram US$ 7,3 bilhões por aqui – trata-se do maior valor nos últimos 15 anos. A meta do Ministério do Turismo é que a cifra supere a marca dos US$ 8 bilhões já em 2027.
- O fundador da plataforma de streaming Spotify, o escocês Daniel Ek, agora fatura alto na área da saúde. Sua startup Neko Health levantou US$ 260 milhões (R$ 1,5 bilhão) em uma nova rodada de investimentos. A empresa detém uma tecnologia que é capaz de detectar câncer de pele e anomalias no sangue com um escaneamento não invasivo.
- Um estudo realizado pela empresa de seguros Allianz concluiu que, para as empresas brasileiras, a possibilidade de sofrer um ataque cibernético preocupa mais do que as mudanças climáticas: 42% apontaram os crimes cibernéticos como o maior risco para os negócios, enquanto 38% dos participantes citaram os extremos do clima.
- A Amaggi, maior trading agrícola de capital brasileiro em operação do país, pretende desembolsar R$ 120 milhões para construir a sua primeira fábrica de bioinsumos em Cuiabá (MT). De acordo com a empresa, o local deverá produzir cerca de 80 mil litros mensais de defensivos biológicos a partir do segundo semestre do ano.