Bloomberg e Natura se mobilizam contra retrocessos na agenda ESG
No Brasil, a empresa de cosméticos Natura publicou uma carta em defesa da agenda ESG. "Não há mais tempo para retrocessos"
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SIGA NOSurgiram as primeiras vozes em reação às posições polêmicas de Donald Trump na área ambiental. O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, dono de fortuna estimada em US$ 104 bilhões, afirmou que sua fundação vai financiar projetos de combate às mudanças climáticas. O democrata se comprometeu a bancar os pagamentos que deixarão de ser feitos pelo governo dos Estados Unidos para bancar programas da ONU relacionados ao clima. “De 2017 a 2020, durante um período de inação federal, as cidades, os estados, as empresas e o público enfrentaram o desafio de manter os compromissos de nossa nação. Estamos prontos para o fazer novamente.” O intervalo citado por Bloomberg é uma referência ao primeiro mandato de Trump na Casa Branca. No Brasil, a empresa de cosméticos Natura publicou uma carta em defesa da agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança). “Não há mais tempo para retrocessos”, disse a empresa.
Setor de máquinas agrícolas tem um 2024 para esquecer
O agro quer virar a página de 2024. Para se ter ideia, as vendas de máquinas agrícolas encerraram o ano com um tombo de 20% na comparação anual, conforme pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foi uma das maiores quedas da história. Três fatores foram responsáveis pelo resultado: redução da safra de grãos, queda dos preços internacionais das commodities e dificuldades para obter linhas de financiamento. Em 2025, o jogo deve ser diferente.
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Agro projeta resultados recordes em 2025
Depois de um 2024 difícil, o agronegócio brasileiro deverá encontrar campo fértil em 2025. Os agricultores projetam colher a maior safra de grãos da história, com destaque para a soja. Os bons ventos também sopram para os lados da indústria de insumos e da agroindústria exportadora. Com isso, o PIB do agro pode acelerar até 5% neste ano, conforme estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) – é mais do que o dobro da expectativa de avanço do PIB do país.
Grupo Primo expande operação
com novo escritório na Faria Lima
O Grupo Primo, criado pelos influenciadores digitais Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini, passa por forte expansão. Nos próximos dias, vai inaugurar um escritório de 800 metros quadrados na região da Faria Lima, o coração financeiro de São Paulo. A ideia é reforçar a frente de investimentos da casa. A abertura de capital também está na mira, mas só quando o mercado melhorar. De fato, os negócios vão bem. Atualmente, a Finclass, plataforma de educação do grupo, tem 120 mil assinantes.
“Temos de acertar a mão nesse contexto bastante adverso. Internamente, estamos num momento fragilizado pelo aumento da inflação e a desconfiança sobre a política fiscal, o que tem atrapalhado as expectativas”
Isaac Sidney,
presidente da Federação Brasileira
de Bancos (Febraban)
RAPIDINHAS
- A fabricante chinesa de carros elétricos Neta Auto está de olho no potencial do mercado brasileiro. Em vez de começar uma planta do zero, a ideia é associar-se com empresas já instaladas no país para realizar a montagem de seus veículos por aqui. A Neta Auto começou a vender veículos no Brasil no último trimestre do ano passado.
- Em seus primeiros dias de governo, Donald Trump suspendeu US$ 300 bilhões em projetos voltados para a economia verde, o que deverá colocar em risco a necessária transição energética do planeta. Poucas horas após a posse, o presidente americano já havia anunciado a saída dos Estados Unidos do Acordo Climático de Paris.
- O faturamento das pequenas e médias empresas brasileiras avançou 4,5% em 2025, de acordo com pesquisa realizada pela companhia de gestão empresarial Omie. Em 2025, contudo, o segmento deverá perder força devido à desaceleração da economia. Pelas projeções da Omie, as receitas das PMEs crescerão 2,4%
neste ano.
- Quando Larry Fink fala, os investidores prestam atenção. Presidente da gestora americana BlackRock, a maior do mundo, Fink disse que a cotação do bitcoin chegará a 700 mil dólares nos próximos anos. Atualmente, a moeda virtual ronda a casa dos
100 mil dólares. Para ele, as criptos são atraentes em tempos de instabilidade econômica.