Na economia de Trump, o protecionismo fala mais alto que o livre mercado
Algumas medidas de Trump ferem a livre iniciativa, princípio que tornou os EUA o país mais rico do mundo. E isso não tem nada a ver com liberalismo e econômico
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SIGA NODonald Trump, afinal, é um liberal na economia? Impor tarifas comerciais e praticar o protecionismo econômico não difere em nada daquilo que gostam de fazer governos populistas, especialmente os de esquerda. Como se não bastasse, Trump defendeu a compra da rede social chinesa TikTok por seu mais influente funcionário, o bilionário Elon Musk. Mais do que isso: uma das ideias é que o TikTok seja adquirido por meio de uma joint venture entre Musk e o governo dos Estados Unidos. “Eu tenho o direito de fazer um acordo”, disse Musk. “O que estou pensando em dizer a alguém é: compre e dê metade para os Estados Unidos e nós lhe daremos a permissão, e eles terão um ótimo parceiro.” E se uma empresa brasileira sofresse pressão desse tipo para vender seus ativos em território americano? Ficaríamos satisfeitos? Algumas medidas de Trump ferem a livre iniciativa, princípio que tornou os Estados Unidos o país mais rico do mundo. E isso não tem nada a ver com liberalismo econômico.
Servidores criticam gestão de Pochmann no IBGE
O IBGE vive momentos turbulentos. Desde 2023, quando assumiu a presidência, Márcio Pochmann vem sofrendo resistência dentro do instituto. Elas se intensificaram nesta semana. Em carta assinada por 100 servidores, Pochmann foi acusado de ter “viés autoritário, político e midiático”. Os profissionais também lamentam a criação da Fundação IBGE+, acusada de operar de forma paralela à autarquia. As confusões com Pochmann não surpreendem – ele sempre foi criticado por economistas importantes.
Euler Júnior/EM/D.A Press – 01/06/07
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Microsoft compra créditos de carbono da brasileira Re.green
Em meio ao desprezo crescente de muitas empresas em relação a temas como sustentabilidade, um movimento feito pela Microsoft chama a atenção. A empresa americana vai desembolsar US$ 200 milhões para comprar 3,5 milhões de créditos de carbono da startup brasileira Re.green. A ideia é contribuir para o reflorestamento da Amazônia e da Mata Atlântica nos próximos 25 anos. Com isso, a Microsoft se qualifica como uma das maiores investidoras do mundo em projetos de eliminação de carbono.
Ânima Educação lança “universidade” para influencer
A era dos influencers chegou a todas as áreas de negócios. A Ânima Educação, dona das faculdades São Judas e Anhembi Morumbi, e a Agência Califórnia vão investir R$ 40 milhões na construção de um campus dedicado à formação de criadores de conteúdo digital. Ele ficará na cidade de São Paulo, com previsão de abertura ainda em 2025. A grade curricular da Community Creators Academy terá disciplinas como engajamento, marketing digital, inteligência artificial e empreendedorismo.
“A energia fornecida por fontes renováveis
é uma oportunidade econômica extraordinária
e beneficiará pessoas em todos os países”
António Guterres,
secretário-geral da
Organização das Nações Unidas
Fabrice Conffrini/AFP
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RAPIDINHAS
A fintech do ramo de energia Sol Agora, que pertence à gestora canadense Brookfield, levantou R$ 800 milhões em uma rodada de investimentos. Segundo a empresa, os recursos serão destinados à instalação de sistemas solares em 40 mil residências. O setor de energia solar deverá atrair R$ 40 bilhões em investimentos no Brasil em 2025.
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A plataforma de streaming Netflix alcançou no último trimestre de 2024 uma marca importante. A empresa adicionou 18,9 milhões de clientes no quarto trimestre, o maior número da história. Há uma explicação para isso: os retornos da série sul-coreana “Round 6” e dos grandes eventos esportivos na grade de programação.
Chris Delmas/AFP
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A inadimplência está caindo no Brasil. De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 76,7% das famílias brasileiras estavam endividadas em dezembro de 2024. Em novembro, o índice foi de 77%. Na comparação anual, a queda foi de 0,9 ponto percentual.
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A startup catarinense Paytrack captou US$ 40 milhões junto ao fundo americana Riverwood. Com os recursos, a Paytrack, pretendo levar suas soluções para outros países da América Latina. A empresa faz a gestão de despesas e de viagens corporativas de seus clientes. Em 2024, sua plataforma gerenciou R$ 3 bilhões em gastos corporativos.
116,5 milhões de euros
foi quanto o futebol feminino movimentou em receitas no mundo em 2024,
segundo estudo da consultoria Deloitte. É o maior valor da história