Governo Trump traz desafios e oportunidades para a economia brasileira
No ano passado, vendemos aos americanos US$ 40,3 bilhões, com destaque para produtos como petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina
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Qual será o impacto do governo Donald Trump na economia brasileira? Diante das incertezas que cercam a gestão do republicano, estabelecer prognósticos é um desafio. Contudo, é possível apontar impactos importantes. Trump deverá adotar uma agenda comercial de vocação protecionista, o que poderá resultar em tarifas mais altas sobre as importações. Esse cenário penaliza o Brasil, que tem nos Estados Unidos o terceiro principal destino de suas exportações, atrás da China e União Europeia. No ano passado, vendemos aos americanos US$ 40,3 bilhões, o maior valor da história, com destaque para produtos como petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina. Mas há o outro lado da moeda: o tarifaço de Trump poderá causar estragos nas relações dos Estados Unidos com a China, o que abriria caminho para as mercadorias brasileiras. Como se vê, não há nada definido e as possibilidades são diversas, o que exige do Brasil uma postura estratégica e pragmática.
Energia solar bate recordes no Brasil
Os sistemas de energia solar instalados no Brasil em 2024 adicionaram 14,3 gigawatts (GW) à matriz brasileira – trata-se do maior avanço da história, de acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). No ano passado, os investimentos no setor somaram R$ 54,9 bilhões, outro recorde. A entidade diz que o segmento deverá continuar acelerando em 2025. Isso é ótimo, já que a energia solar exerce papel vital na descarbonização.
Estudo mostra que reuniões em excesso provocam prejuízos às empresas
A revista Bloomberg publicou um interessante estudo sobre uma praga que sufoca as grandes empresas: as reuniões desnecessárias. De acordo com o levantamento, esses encontros consomem cerca de US$ 100 milhões por ano das grandes empresas dos Estados Unidos e um terço deles sequer precisam ser realizados. O estudo ainda destacou que reuniões em excesso são marcas registradas de chefes inseguros, aqueles que sofrem para tomar decisões e têm dificuldade para estabelecer prioridades.
Com vendas em queda, Starbucks anuncia cortes de pessoal
A americana Starbucks, maior rede de cafeterias do mundo, vive situação difícil. Com vendas em queda nos Estados Unidos, seu principal mercado, e em diversos países, a empresa não vê outro caminho a não ser cortar custos. Em carta enviada a funcionários, o presidente global da companhia, Brian Niccol, informou que um amplo programa de corte de pessoal será concluído até março. A Starbucks é uma grande empregadora: são 361 mil funcionários espalhados por cerca de 80 países.
Rapidinhas
- A W1, empresa especializada em consultoria financeira e assessoria de investimentos, vem crescendo em ritmo acelerado no país. Em 2024, faturou R$ 100 milhões, um avanço de 150% versus 2023. No mesmo período, o número de clientes saltou de 30 mil para 40 mil. Agora, sua meta á atingir R$ 1 trilhão sob gestão em até 10 anos.
- A Petrobras está intensificando os patrocínios às atividades culturais. Um dos mais tradicionais espaços de cinema em São Paulo, o Espaço Itaú virou agora Espaço Petrobras de Cinema. A petrolífera desembolsará R$ 5 milhões pelo contrato de patrocínio nos próximos dois anos. Ou seja, até o fim do mandato do presidente Lula.
- A brasileira Juçaí, especializada na fabricação de produtos feitos a partir do açaí da Mata Atlântica, iniciou 2025 com um importante marco: pela primeira vez, a empresa exportará suas mercadorias para o Oriente Médio. Recentemente, a companhia investiu R$ 20 milhões na ampliação da fábrica localizada em Itatiaia, no Rio de Janeiro.
- A Sterna Café, rede brasileira de cafeterias premium, passa por forte expansão no país. No ano passado, a empresa abriu 19 unidades, entre lojas próprias e franqueadas. Para 2025, a meta é ainda mais ambiciosa: a ideia é abrir 40 estabelecimentos em lugares como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.
141,5 mil
pontos atingirá o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, até o final do ano, conforme projeção do Banco Safra. Se o número se confirmar, representará um avanço de 16% em relação à cotação atual
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“Nós vamos parar com a ideia de inclusão e diversidade e vamos devolver ao nosso país o sistema de meritocracia”
Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos. Frases como essa explicam por que as grandes empresas dos Estados Unidos estão eliminando seus programas de diversidade