A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton, que prevê o fim da escala de trabalho 6x1, tem provocado intensas discussões sobre as jornadas profissionais cumpridas pelos brasileiros. Afinal, nós trabalhamos mais ou menos do que outros cidadãos pelo mundo? Se for considerada a labuta intensa de pessoas que estão na informalidade, e que se viram como podem em atividades diferentes – muitas vezes durante o dia e à noite –, certamente estamos entre os que mais suam a camisa no planeta. Por outro lado, um estudo feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicou que o brasileiro empregado formalmente trabalha, em média, 39 horas por semana. Para efeito comparativo, temos uma jornada menor do que outras nações em desenvolvimento, como China, Chile, Colômbia, Índia e México. Os ricos estão em situação melhor: alemães, americanos, franceses, ingleses e italianos trabalham menos do que os brasileiros.
Empresas de foodservice aumentam faturamento e lucro
O setor de foodservice continua em trajetória de recuperação. Segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes, a consultoria Galunion e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, 55% dos operadores tiveram aumento de faturamento no primeiro semestre de 2024 versus 2023, e 86% reportaram lucratividade. O estudo consultou 453 marcas que atuam em 7,4 mil pontos de venda e traz um panorama dos desafios enfrentados por bares, restaurantes e cafeterias.
Rede de farmácias Panvel tem plano agressivo de abertura de lojas
Atenta ao crescimento do varejo farmacêutico, a rede gaúcha de farmácias Panvel vai abrir 60 lojas no país em 2025. Será o mesmo número de inaugurações feitas em 2024. A Panvel fatura R$ 5 bilhões por ano e possui 500 unidades em operação, a maioria delas na região Sul. Agora, mira novos mercados, especialmente no Sudeste. O setor, de fato, está em alta. Nos primeiros seis meses do ano, o varejo farmacêutico movimentou R$ 105,9 bilhões, crescimento de 11% versus igual período de 2023.
Endividados recorrem a bets, mas iniciativa traz risco
O desespero é um combustível que move as pessoas que jogam em bets, como são chamadas as casas de apostas virtuais. Uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box mostrou que 44% dos endividados do país arriscaram palpites nas bets na esperança de receber dinheiro e quitar dívidas. Como se não bastasse, um em cada dez negativados já fez empréstimos para apostar. Provavelmente, a maior parte deles ficou em situação ainda pior ao não ganhar os prêmios.
“É difícil o juro cair sem um choque positivo na política fiscal”
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
RAPIDINHAS
Os novos meios de pagamento avançam rapidamente no Brasil. Um estudo feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostrou que os pagamentos por aproximação que usam a tecnologia NFC (Near Field Communication) já representam 61% do total de transações realizadas de forma presencial no país.
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O mercado imobiliário brasileiro está aquecido. De janeiro a setembro de 2024, conforme dados apurados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os lançamentos residenciais subiram 20% em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas saltaram praticamente no mesmo ritmo, com alta de 21%.
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A rede de cafeterias Luckin Coffee, uma das maiores da China, fechou um acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) que prevê a promoção do café brasileiro em solo chinês. Entre outras iniciativas, a parceria resultará na compra de 240 mil toneladas de café produzido no Brasil.
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Os primeiros resultados dos testes do Drex, como é chamado o real digital, serão apresentados pelo Banco Central até o final do ano. Há atraso no projeto. Os experimentos iniciais concluíram que o Drex não preservava a privacidade dos usuários, o que deverá adiar o seu lançamento no país, que estava previsto para dezembro.